SINA denuncia que companhias áereas exploram seus funcionários


Publicação: 13/12/2007
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              O fim da Varig permitiu a abertura de um novo campo para que outras empresas aéreas expandissem seus negócios. A TAM e a Gol vêm tirando proveito desta situação. Só o lucro das companhias no período de 2005/2006 foi de R$ 1, 240 bilhão, segundo estudo do Dieese. A Gol detém a maior parte  bolo: R$ 684 milhões. As empresas concentram grande parte do poder das organizações aéreas, o que revela a pouca concorrência no setor.

              De janeiro a novembro deste ano, 70,7% dos vôos internacionais no país foram realizados pela TAM e 15,2% foram os domésticos, já a GOL manteve a liderança operando 109,3% dos vôos internacionais e 28,4% dos domésticos, segundo o Dieese.  Ambas ingressaram apresentando estruturas organizacionais diferentes.

              Tanto a TAM quanto a GOL são mais enxutas. Operam, portanto, a custos mais baixos que suas antigas concorrentes. Nesta linha, sempre pagaram salários menores que os oferecidos pelas demais companhias aéreas, como VARIG, VASP e TRANSBRASIL, o que favoreceu fortemente para a formação do contexto, hoje, predominante no setor aéreo nacional. Apesar dos lucros atingidos, graças ao crescimento das empresas, os valores pagos aos seus funcionários continuam relativamente baixos. A explicação para essa queda salarial se deve à política das empresas.  

VARIG

             Por sua história, a VARIG possuía uma maior organização interna. Contava com a fundação Ruben Berta, e, por tradição, seus trabalhadores exerciam forte intervenção na ação sindical. Enquanto isso, as novas corporações buscam rápida ascensão, o que incorpora a adoção de uma política de permanente redução dos gastos salariais em suas estruturas de custos.

             pesar das empresas estarem incorporando o  espaço deixado pela antiga VARIG, isso não significa que esteja ocorrendo uma reintegração dos aeroviários e aeronautas que perderam seus empregos. A estrutura das novas empresas, muitas vezes, não permite a admissão do mesmo número de funcionários que foram demitidos. E os que conseguem retornar ao mercado, não mantêm o mesmo padrão de remuneração que possuíam na empresa de origem.  

Comparação

              Comparando os dados sobre o emprego nas grandes empresas aéreas entre 2001 e 2006, observe-se no levantamento do Dieese que houve diminuição de 23,7% nos postos de trabalho , ou seja, cerca de 8,166 empregos. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SINA) fica claro o excesso de exploração, já que houve crescimento de passageiros transportados e a frota de aeronaves triplicou.

              O estudo do Dieese ainda reforça que houve uma melhora significativa no setor aéreo. Somando a VRG e as demais empresas operantes, o crescimento total foi de 39,3%. As maiores beneficiadas foram as companhias aéreas que buscaram sua expansão no mercado após a saída da Varig.  

Fonte: Aeroluta – novembro/dezembro 2007 – SINA (CUT)

 



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