Trabalhadores do setor aéreo intensificam mobilizações

Foram realizadas manifestações em Congonhas.A categoria reivindica 8% de reajuste


Publicação: 12/12/2007
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            Os sindicatos cutistas de aeronautas e aeroviários estão unidos nas negociações com as empresas aéreas na reta final da campanha salarial deste ano. Ao todo são 40 mil aeroviários e aeronautas em todo o país, que são representados pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC-CUT), e a data-base  da categoria é 1o dezembro.      

            Já foram realizadas duas grandes manifestações no aeroporto de Congonhas. Os trabalhadores reivindicam 8% de reajuste salarial, no entanto, as empresas do setor ofereceram 3,5% -- proposta rejeitada pela categoria que iniciou “estado de greve”.

            Além dos sindicatos cutistas,  o Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo, ligado à Força Sindical, também rejeitou a proposta patronal e se uniu à CUT nos protestos. Segundo nota publicada pela Direção do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre (CUT), a decisão da Força amplia e fortalece a pressão para que as empresas atendam à reivindicação da categoria.  

            A expectativa dos dirigentes sindicais é intensificar as mobilizações já está semana. Nos últimos dias, os sindicatos distribuíram aos passageiros uma carta na qual explicam o estado de greve e pedem apoio às demandas dos trabalhadores, citando a responsabilidade das companhias durante o apagão aéreo e defendendo a importância da segurança aeroportuária.

Histórico

          O Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre realizou assembléia geral extraordinária para deliberar sobre a proposta do SNEA no dia 29 de novembro. A categoria, na ocasião, rejeitou o índice proposto pelas empresas regulares de 4,5%, que depois subiu para 5%. Os aeroviários aprovaram o índice de 8% de reajuste, como contraproposta dos trabalhadores no processo de negociação, e a manutenção do estado de greve.

           Os aeronautas, também em assembléia, aprovaram o estado de greve e rejeitaram o índice proposto pelo SNEA. Em relação aos itens sociais, ao longo das negociações, trabalhadores e empresas construíram uma proposta de consenso, que foi apresentada pelo Sindicato em assembléia e aprovada pelos presentes.

Fonte: Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre CUT  

 



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