O
País criou 2.320.753 postos de trabalho com registro em carteira
entre os meses de janeiro a novembro deste ano, equivalentes a
expansão de 6,46% em relação ao estoque de empregos de dezembro de
2010. O resultado - que incorpora as informações declaradas fora do
prazo (série ajustada) - foi o segundo melhor na série do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o período, sendo
menor apenas do que em 2010, quando foram abertos 2.918.549 novos
postos. Somente em novembro deste ano, foram criados 42.735
empregos formais, alta de 0,11% em relação ao estoque de empregos
celetistas do mês anterior.
“É importante ressaltar que o resultado dos meses de janeiro a
novembro de 2011, considerando a série ajustada, foi bastante
favorável ao atingir a criação de mais de 2,3 milhões de empregos,
o segundo melhor desempenho da série histórica para o período.
Porém, os dados do CAGED, no mês de novembro, ao apontar a criação
de 42.735 postos de trabalho, mostram que o emprego formal continua
crescendo, confirmando, porém, uma diminuição de dinamismo que já
vinha sendo sinalizada nos últimos meses. Esse comportamento pode
ser justificado, em parte, pela presença de fatores sazonais, como
também, conjunturais, em razão da repercussão dos efeitos da crise
internacional“, explica o ministro interino do Trabalho e Emprego,
Paulo Roberto dos Santos Pinto.
Nesse período, a expansão do emprego foi influenciada pelo
desempenho positivo em quatro setores de atividade econômica, sendo
destaque o Comércio, com 107.920 postos e alta de 1,30%, a maior
taxa de crescimento entre os setores e o terceiro maior saldo para
o mês na série do Caged; e Serviços, com 53.999 postos e
crescimento de 0,36%. Já a Administração Pública contribuiu com 250
postos (+0,03%) e Extrativa Mineral com 129 postos
(+0,06%).
Na contramão, tiveram desempenho negativo os setores da Indústria
de Transformação, com retração de 54.306 postos (-0,65%) devido a
fatores conjuntural e sazonal; Agricultura, com -42.297 postos
(-2,55%), devido a fatores sazonais; Construção Civil, com -22.789
postos (-0,82%), resultado influenciado por fatores sazonais
(climáticos) e conjunturais; e Serviços Industriais de Utilidade
Pública, com perdas de 171 postos de trabalho
(-0,04%).
Estados
No recorte geográfico, houve elevação do emprego em vinte e uma
Unidades da Federação, com três delas apresentando recordes, uma
registrando o segundo melhor saldo e duas apontando o terceiro
melhor desempenho para o mês. Os destaques, em números absolutos,
couberam aos estados do Rio de Janeiro, com 24.867 postos (+0,70%),
o segundo melhor desempenho para o mês; Rio Grande do Sul, com
12.875 postos (+0,52%); Santa Catarina, 12.089 postos (+0,66%);
Minas Gerais, 5.825 postos (0,14%) e; Paraná, com 5.663 vagas
(0,22%).
Já os estados que apresentaram desempenhos recordes foram: Pará,
com 4.226 postos (+0,62%); Amapá, 496 postos (+0,76%) e Roraima,
com 451 postos ou +1,13%. Influenciados por fatores sazonais e
conjunturais, dentre os estados que tiveram desempenho negativo
estão: São Paulo (-29.145 postos ou -0,24%); Goiás (-10.466 postos
ou -0,96%) e Mato Grosso (-5.791 postos ou -1,02%).
O Caged também mostra expansão do emprego em quatro das cinco
grandes regiões: Sul, com 30.627 postos; Nordeste, com 20.089
postos; Norte, com 4.870 postos e Sudeste, com 3.261 empregos.
Devido a motivos sazonais e conjunturais, o Centro-Oeste foi a
única região a apresentar redução no nível de emprego, equivalente
a 16.112 postos (-0,57%).
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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