Professores de
todo o País participaram na quarta, 26, de uma manifestação, no
centro de Brasília, para pedir mais investimentos em educação e o
cumprimento da lei que estabelece um piso salarial nacional para a
categoria, que atualmente é R$ 1.187,97.
Outra importante reivindicação é a destinação de 10% do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro para a educação. Hoje esse patamar
está em torno de 5%. Os manifestantes também defendem a aprovação
pela Câmara, ainda este ano, do Plano Nacional de Educação (PNE). A
proposta encaminhada pelo Executivo estabelece 20 metas a serem
cumpridas até 2020, entre elas, o percentual do PIB a ser investido
na área.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE), Roberto Leão, se reuniu com o ministro da Secretaria Geral
da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na tarde de quarta.
Na ocasião, entregou a pauta dos trabalhadores.
O sindicalista
saiu otimista da reunião com o ministro. “Estamos construindo com o
ministro a possibilidade de termos uma audiência com a presidenta
Dilma Rousseff”, declarou. Durante o encontro, Leão entregou para
Gilberto Carvalho alguns dos 140 mil cartões postais assinados por
brasileiros de todo o país em apoio à reivindicação de que 10% do
PIB sejam destinados para a educação.
O presidente da CNTE também aproveitou a oportunidade para pedir ao
governo apoio para que a Convenção 151 -- que assegura a negociação
coletiva no setor público, entre outras medidas de proteção aos
direitos sindicais dos servidores públicos -- da Organização
Internacional do Trabalho (OIT) seja aprovada pelo Congresso
Nacional.
Categoria unida
Segundo os organizadores da marcha, representantes dos 43
sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE) participaram da atividade. Os manifestantes
caminharam do Estádio Nacional de Brasília até o Congresso
Nacional. Na Câmara, representantes do movimento entregaram à
presidenta da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima
Bezerra (PT-RN), um documento com 140 mil assinaturas em apoio à
aplicação de 10% do PIB na educação. “Viajei 32 horas para
chegar aqui, e com certeza valeu a pena. A marcha está bonita e
essa mobilização é necessária. O governo precisa olhar para nossa
categoria”, disse o professor de física Everton Luís Silva, que
veio de Santa Catarina.
Também participaram estudantes, sindicalistas e membros de entidades da sociedade civil, além de representantes de organizações que atuam em defesa do ensino de qualidade vindos de países como a Argentina e o Chile.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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