Seis
representantes sindicatos das trabalhadoras domésticas do Brasil
vão participar da 100ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT
(Organização Internacional do Trabalho), que começou na quarta, 1º,
em Genebra. O encontro vai definir a adoção de um instrumento
internacional para a garantia de direitos para os trabalhadores
domésticos e se encerra no dia 17 de junho.
As presidentas da Federação Nacional
das Trabalhadoras Domésticas, Creuza Maria de Oliveira e do
Sindicato das Empregadas Domésticas do Estado de Sergipe, Sueli
Maria dos Santos, lideram a delegação brasileira. Também participam
as representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores de
Comércio e Serviço, ligada à Central Única dos Trabalhadores,
Ione Santana de Oliveira, do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas
do Rio de Janeiro, Maria Noeli dos Santos, e do Sindicato das
Trabalhadoras Domésticas de Campinas, Regina Teodoro. Segundo
Creuza Maria de Oliveira, responsável pela articulação
nacional das trabalhadoras domésticas brasileiras, é grande a
expectativa das trabalhadoras para que a adoção de uma convenção
com recomendações sobre as práticas da profissão. “Em Genebra,
vamos nos encontrar com companheiras de outros países e realizar
reuniões para visibilizar a questão do trabalho doméstico dentro da
conferência, para que a gente chegue ao resultado que esperamos”,
declara Creuza de Oliveira.
Este é um processo que foi
intensificado nos últimos três anos, sendo marcado pelo
protagonismo das trabalhadoras domésticas brasileiras na América
Latina. Conforme estudos da OIT, o trabalho doméstico é
responsável por 4 a 10% da economia dos países em
desenvolvimento. No ano passado, por deliberação da 99ª
Conferência Internacional do Trabalho, a OIT elaborou um
documento consolidando a posição das delegações tripartites,
formada por empregadores, governo e trabalhadoras domésticas.
O documento abordou o trabalho doméstico na perspectiva do trabalho
decente e foi novamente submetido à manifestação dos
países acerca da regulamentação do trabalho doméstico. Essas
consultas subsidiaram a construção de uma proposta de
convenção e recomendação, que começa a ser discutida de quarta ,
1º, em Genebra, na 100ª Conferência Internacional do
Trabalho.
Ione Santana, integrante da
Confederação Nacional dos Trabalhadores de Comércio e
Serviço, acredita que a elaboração de uma convenção sobre
trabalho doméstico vai evidenciar a importância da profissão para a
sociedade. “Esse momento também vai trazer uma mudança em termos de
reconhecimento profissional. Seremos vistas como as demais
profissionais sem diferenças”, prevê Ione
Santana.
Segundo Regina Teodoro, membro do
Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Campinas, ainda
existe a preocupação de que os países membros não aprovem a
convenção com recomendação para o trabalho doméstico. “Nós vamos
para o debate. Nós somos trabalhadoras domésticas, existem muitas
limitações, mas estamos empenhadas em levar para a conferência as
demandas da nossa categoria”, diz Regina Teodoro.
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