O movimento
que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução
espanhola”, cresceu na sexta, 20, com panelaços que reuniram
manifestantes em dezenas de cidades de todo o país para
exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta
cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais
e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta
de oportunidades para os mais jovens. A também chamada Revolução
dos Indignados acusa, pela situação atual, o FMI, a OTAN, a União
Europeia, as agências de classificação de risco, o Banco Mundial e,
no caso da Espanha, os dois grandes partidos: PP e PSOE.
Ainda na sexta, 20, o ex-presidente de Cuba Fidel Castro comentou
sobre as manifestações na Espanha que tem levado milhares de jovens
às ruas de Madri e outros centros urbanos e questionou se as
respostas às passeatas serão “bombardeios da OTAN”, a Organização
do Tratado do Atlântico Norte.
“O que acontecerá na Espanha, onde as massas protestam nas cidades
principais do país porque até 40% dos jovens estão desempregados,
para citar só uma das causas da manifestações desde combativo povo?
Será por acaso que serão iniciados bombardeios a esse país da
OTAN?”, questionou em um artigo publicado no jornal Cubadebate.
Fidel ironizou, dessa forma, a postura da coalizão internacional
frente à situação na Líba e nos países árabes, onde milhares de
pessoas passaram a protestar contra seus governos desde o início do
ano e, com o recrudescimento dos conflitos, a OTAN passou a
intervir militarmente. A Espanha é agora o novo país que tem sido
alvo de protestos populares contra os efeitos da crise econômica
mundial. Desde segunda-feira, milhares de pessoas, em sua maioria
jovens, que mais têm sofrido com os altos índices de desemprego,
tomaram as ruas de 166 cidades do país e prometem continuar as
manifestações até domingo, quando ocorrerão eleições regionais.
Para o líder revolucionário, os governos das potências globais têm
sido “incapazes de ver o que na realidade ocorre com a pobreza, a
falta de serviços fundamentais de educação, saúde, emprego e algo
pior: a satisfação de necessidades vitais como alimentos, água
potável, teto e outras tantas”. Ele também comentou sobre o
discurso que o presidente norte-americano, Barack Obama, fez ontem
sobre a situação econômica e social dos países árabes.
“Ninguém suponha, desde já, que Obama é dono da situação; só usa
algumas palavras importantes que o velho sistema em sua origem
outorgou ao presidente Constitucional dos Estados Unidos”,
observou, em apoio aos
manifestantes.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL
Boletim Online