CNTT pede a Dilma que os trabalhadores participem do debate das concessões dos aeroportos

A entidade enviou documento, no dia 29, à presidência da República e às entidades do setor.


Publicação: 02/05/2011
Imagem de CNTT pede a Dilma que os trabalhadores participem do debate das concessões dos aeroportos

O Portal da CNTT-CUT publica a seguir documento oficial da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT-CUT) no qual pede à presidenta da República, Dilma Roussef e aos órgãos ligados aos setores aéreos que a entidade, que representa cerca de 1 milhão de trabalhadores em transportes em todo o Brasil, participe do debate da proposta de concessões dos aeroportos brasileiros. A CNTT deixa claro que “um governo popular deve ter o controle das estruturas estratégicas, dessa forma, os aeroportos devem estar sob controle do Estado, fortalecendo a sociedade e fortalecendo a nossa soberania”.  Leia abaixo:


Documento-íntegra

A Confederação reivindica o acesso e a participação em toda discussão que envolva a abertura de capitais na estrutura ou concessões aéreas. Leia abaixo a íntegra do documento, assinado pelo presidente Paulo João Estausia. 
No último dia 27, durante a realização do Seminário Nacional dos Trabalhadores Cutistas no Ramo de Transportes, fomos surpreendidos pela imprensa nacional, com a notícia que o governo estaria repassando para serem ampliados por meio da iniciativa privada dois dos maiores aeroportos do país, Cumbica, em Guarulhos e Juscelino Kubitschek em Brasília e que estaria entregando, através de concessões, o controle dos aeroportos do Galeão/Antonio Carlos Jobim, no Rio, e Vira Copos em Campinas, afirmavam ainda, que o governo estava privatizando os aeroportos brasileiros. Tal medida tem um grande impacto no setor aeroviário, por isso, defendemos que os trabalhadores devam ser ouvidos e estar presentes nessa discussão, cuja natureza importa na discussão de soberania do nosso país, as discussões que o governo vem mantendo devem contemplar a participação dos trabalhadores.
No nosso entendimento um governo popular deve ter o controle das estruturas estratégicas, dessa forma, os aeroportos devem estar sob controle do Estado, fortalecendo a sociedade e fortalecendo a nossa soberania.
Lembramos ao governo que a maioria dos aeroportos da grande maioria dos países são públicos. Como exemplo, citamos os EUA onde 100% dos aeroportos têm o controle do Estado e na Europa, onde a prioridade estratégica está na mão setor público, então quais os melhores argumentos? Qual o melhor caminho para o país?
Acreditamos que o caminho deva ser o iniciado pelo governo do companheiro Lula, onde por Decreto garantiu que sete Portos importantes continuassem como bens da União. Pensamos ser esse o caminho para nossos aeroportos a garantia de serem estruturados, ampliando sua demanda, construindo um alicerce em que todos possam usar seus serviços com qualidade e garantia dos direitos dos trabalhadores do setor, garantindo nossa soberania e o controle estatal.
Acreditamos nas propostas do governo, temos convicção do comprometimento com as questões sociais, mas acreditamos que medidas de tão grande impacto na política ligadas aos aeroportos devam ser compartilhadas com os trabalhadores e com a sociedade buscando soluções. Dessa forma, acreditamos que o governo deva nos incluir nesse debate. Abrindo um canal direto de discussões sobre essa temática.
Os trabalhadores cutistas em transportes, dos setores aeroviários, rodoviários, portuários, marítimos, ferroviários, representados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes da CUT, CNTT, vêm reivindicar o acesso e participação em toda discussão que envolva a abertura de capitais na estrutura ou concessões aéreas. Queremos ter acesso aos editais e a discussão geral que envolva questões ligadas ao setor.
Estaremos mobilizados, discutindo com todo o ramo e dispostos a garantir o melhor para os trabalhadores brasileiros. Defendemos um projeto de controle público dos Portos, Ferrovias e Aeroportos, acreditamos que os exemplos e as experiências privadas nesses setores não trazem garantias de soberania e nem garantem os interesses da sociedade. Sejam a garantia e qualidade dos serviços, seja o respeito aos direitos dos trabalhadores. 

Paulo João Estausia é presidente da CNTT-CUT (foto)

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