Evidentemente,
o governo federal tomou conhecimento da insatisfação da classe
trabalhadora aeroportuária quanto à decisão unilateral sobre a
questão da concessão dos aeroportos, anunciada a semana passada
pela Casa Civil. E, também, que o Sindicato Nacional
dos Aeroportuários (SINA-CUT) já começava a se articular
com outras entidades, principalmente com a Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Transporte/CNTT-CUT para dar início a uma
ofensiva direta (paralisação das atividades nos aeroportos e na
sede da Infraero, em Brasília).
Tal ofensiva era um ato contra a nossa exclusão no processo de
discussão sobre o setor aéreo e no modelo das tais concessões. E, é
claro, na nomeação dos atores que comporão os quadros da nova
Secretaria de Aviação Civil.
Apoio
Na operação de enfrentamento teve peso,
também, a declaração do presidente nacional da Central Única dos
Trabalhadores/CUT, o companheiro Artur Henrique que disse estar
disposto a alterar a sua agenda para participar diretamente na
linha de frente da luta aeroportuária, deixando claro que corríamos
o risco da Infraero tomar o rumo que a hidrelétrica de Jirau tomou,
onde quase aconteceu uma tragédia por falta de entendimento prévio
com a participação do movimento sindical no início das obras e que
depois o governo apelou para a intervenção da CUT que entrou na
discussão para restabelecer a ordem geral.
O que foi um desgaste para o projeto de ampliação da infraestrutura
do setor elétrico brasileiro, tão necessário neste momento quanto o
setor aéreo, mas mal conduzido pela tecnocracia governamental, que
está sempre excluindo ou subestimando a organização sindical e
considerando a classe trabalhadora como simplesmente um grupo de
desalmados.
Reunião no
Planalto
Na tarde da sexta, 29, o SINA representado pelo
seu presidente, Francisco Lemos, pelo secretário geral, Célio Lima,
e pelos dirigentes do Sindicato em Brasília, Francisco Barros e
Jílsom da Hora, foram recebidos no Palácio do Planalto pelo
secretário geral da Presidência da República, ministro Gilberto
Carvalho, que imediatamente entendeu a importância das
reivindicações da categoria aeroportuária e, também, surpreendeu-se
com a quantidade de informações relevantes passadas pelo SINA para
dar início a essa nova fase da aviação brasileira.
As informações passadas vão desde um quadro especializado dentro da
Infraero e que está sendo subutilizado, como também da experiência
acumulada por nossos companheiros/as dentro das áreas de operações,
segurança, navegação aérea e carga aérea que identificam há anos os
entraves e gargalos que um bom projeto futuro poderia
eliminá-los.
Carvalho garantiu ao SINA que, apesar do anúncio do governo, o
projeto ainda está embrionário, que o desafio é imenso e, a partir
da reunião da sexta, 29, o ministro assumiu o compromisso de nos
próximos dias o entendimento com a direção do SINA avançar com o
ministro chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, mas essencialmente
com o novo ministro Wagner Bittencourt, da Secretaria da Aviação
Civil, junto com o presidente da Infraero, Gustavo do
Vale.
Com informações do SINA
Transportando CNTT-CUT
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