Categoria do setor aéreo quer 10% de reajuste salarial

A negociação entre a FENTAC-CUT e a bancada patronal inicia no próximo dia 16


Publicação: 08/10/2007
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           No próximo dia 16 de outubro, os trabalhadores do setor aéreo da CUT vão iniciar as negociações da Campanha Salarial 2007 com a bancada patronal. Ao todo são 40 mil aeroviários e aeronautas em todo o país, que são representados pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC-CUT), e a data-base  da categoria é 1o dezembro.      

           Segundo Celso klafke, presidente da Federação e vice-presidente da CNTT-CUT, os sindicatos filiados realizaram assembléias que aprovaram uma série de reivindicações, como: 100% na hora noturna nos domingos e feriados; estabilidade no emprego para o trabalhador caso a esposa esteja grávida; aumento do aviso prévio indenizado conforme a idade do (a) trabalhador (a); reembolso educacional para os empregados que estão cursando ensino superior; fornecimento de material escolar/uniforme por meio de um custeio de R$ 220 por beneficiário; desconto de 90% nos bilhetes de passagens aéreas nacional e internacional para os trabalhadores ativos, aposentados e seus dependentes entre outras.  

          A FENTAC-CUT também reivindicará a manutenção das cláusulas sociais existentes e a inclusão de novos direitos pelo período de dois anos (2007/2009).   

 10% de reajuste salarial

           Na questão econômica, a FENTAC-CUT vai negociar com as bancadas patronais  do Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (SNETA) e do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) reajuste salarial com aumento real de 10% (5% estimativa da inflação do período da data-base, dezembro, calculada pelo INPC, e mais 5% de aumento real). “Também exigiremos reajuste nos pisos salariais no valor de 20% e o mesmo percentual no ticket alimentação”, conta Celso Klafke.         

           O sindicalista destaca que a Federação e os seis sindicatos filiados do setor aéreo vão reivindicar também das bancadas patronais o aumento do seguro de vida, que hoje está fixado em R$ 5.400,00, para R$ 10 mil. “Estamos mobilizados e vamos pressionar as bancadas patronais a avançarem na melhoria do reajuste salarial com aumento real, bem como na inclusão de novos direitos sociais”, finaliza.      

             A primeira rodada está prevista para acontecer no Rio de Janeiro na sede da entidade patronal.  

Fonte: Viviane Barbosa

 



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