Desemprego e informalidade ameaçam jovens da América Latina e Caribe

OIT pede aproveitamento do potencial de crescimento, desenvolvimento e luta contra a pobreza representado por 106 milhões de jovens na região.


Publicação: 26/09/2007
Imagem de Desemprego e informalidade ameaçam jovens da América Latina e Caribe

    O desemprego, a informalidade e a inatividade ameaçam o futuro de cerca de 106 milhões de jovens latino-americanos e caribenhos e limitam o potencial da região para impulsionar o crescimento econômico e lutar contra a pobreza, alertou hoje um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

    Cerca de 10 milhões de jovens estão desempregados na região, o que equivale a 16% da força de trabalho entre 15 e 24 anos, um nível três vezes superior ao dos adultos, destacou o relatório “Trabalho decente e juventude na América Latina” apresentado em Santiago, Chile, no começo de setembro.

    Além disso, cerca de 30 milhões de jovens estão empregados na economia informal, onde predominam as más condições de trabalho, e cerca de 22 milhões de jovens não estudam nem trabalham, frequentemente devido à falta de oportunidades ou a frustrações seguidas, o que poderia colocá-los em situação de risco social.

   O relatório, que contém análises, reflexões e propostas para abordar o emprego juvenil na América Latina e Caribe, foi preparado como parte do processo iniciado com a apresentação de uma Agenda Hemisférica durante a reunião regional da OIT em 2006, quando os países concordaram em lançar uma “Década de Trabalho Decente”.

    O relatório argumenta que a envergadura e a persistência do problema de desemprego e más condições de trabalho dos jovens representam um desafio que demanda estratégias coerentes antes de ações isoladas e uma visão integral e integradora antes que aproximações parciais.

    Segundo o relatório, na América Latina e no Caribe:

• Existem 106 milhões de jovens. 58 milhões fazem parte da força de trabalho, dos quais 10 milhões estão desempregados e 30 milhões trabalham na economia informal. Outros 48 milhões estão inativos, isto é, não têm e nem buscam emprego, com frequência porque ainda estudam.

• Estima-se que 22 milhões de jovens não estudam nem trabalham. Isto é, não fazem nada neste momento. Este número inclui 6 milhões de desempregados que tampouco estudam ainda que busquem ativamente um emprego. Mas além disso abrange a outros 16 milhões de jovens que não estudam nem estão buscando trabalho.

• 81 por cento destes 22 milhões de jovens vivem nas cidades e 72 por cento são mulheres.

• Do total da população de jovens, cerca de 49 milhões estudam. Destes, 13 milhões estudam e trabalham, 4 milhões estudam e buscam mas não conseguem trabalho e 32 milhões somente estudam e não buscam trabalho.

• Este é o maior número de jovens que já houve na região. A população desta idade continuará crescendo até 2015. Também se trata da geração de jovens com maior nível educacional.

    Entre outras coisas, a OIT considera necessário: o desenvolvimento de um marco institucional efetivo, a melhoria da educação, a maior eficiência dos serviços de emprego e intermediação, a cobertura da proteção social para os jovens, a prioridade à qualidade dos empregos, o desenvolvimento de empresários juvenis, a aprovação de um marco regulatório adequado e a participação de organizações de empregadores e trabalhadores em iniciativas para o emprego dos jovens.

Fonte: OIT Brasil



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