A
eleição de Dilma Rousseff (PT) foi conduzida pela esperança de
aprofundar as mudanças. Entre as expectativas para o futuro
governo, uma vem das promessas que a própria Dilma fez: erradicar a
miséria do Brasil até 2014. Logo, a única alternativa é ampliar os
investimentos públicos em políticas sociais, aprofundar a ação do
Estado e aplicar maciçamente recursos no desenvolvimento de setores
como a educação e a saúde e na valorização permanente do salário
mínimo e da renda dos trabalhadores. (foto: Direção da CUT
Nacional - Artur presidente nacional no destaque - crédito: CUT
Nacional)
A conclusão, resultado dos debates realizados na
manhã de terça, dia 30 de novembro, durante a primeira parte da
reunião da Executiva Nacional da CUT, contraria o discurso que a
equipe econômica do futuro governo vem sustentando nos últimos
dias. “Estamos ouvindo o discurso de que é preciso reduzir os
gastos de custeio, limitar os investimentos nas políticas publicas
e sociais. Ao mesmo tempo, a Dilma, que foi eleita pelo povo
brasileiro, promete erradicar a miséria. Para isso, tem de investir
na educação, na saúde, tem de ter Estado”, comentou o presidente da
Central, Artur Henrique, na abertura da análise de conjuntura, que
seria conduzida pelo coordenador técnico do Dieese, Clemente Ganz
Lúcio, logo depois. “A Dilma não foi eleita para fazer o
mesmo. Ela foi eleita para aprofundar as mudanças”, afirmou ainda
Artur.
Portanto, a CUT deve cobrar do futuro governo, desde já, a garantia
de uma interlocução permanente, um canal formal de diálogo.
“Queremos uma outra forma de enxergar o movimento social e
sindical. Eu não quero discutir só pauta de reivindicações. Eu
quero discutir projeto de País. Nós temos propostas. Queremos ter
influência política nos rumos do desenvolvimento”, disse o
presidente da Central. Crescimento no horizonte. E a
distribuição?
Projeto
Com o objetivo de
disputar os rumos do futuro governo, Clemente Ganz Lúcio desafiou a
audiência a pensar num projeto de dez anos. E fez um prognóstico:
“Temos grande chance de um crescimento econômico continuado na
média de 4%, 4,5% ao ano. Se acontecer, viveremos uma experiência
inédita: nunca nenhum de nós viu isso acontecer. Se isso se
confirmar, nossa renda média de 10 mil dólares por ano poderá
chegar a 20 mil dólares”.
Média, lembrou Clemente, não quer dizer muito. “Se nossa renda
média é de 10 mil dólares por ano, cadê a parte da maioria?”,
provocou. “Vamos querer chegar a esse cenário dos próximos 10 anos
mantendo a concentração de renda que temos hoje?”.
Para ele, na estratégia de “pressão continuada” da CUT, a educação
pública deve ser prioridade. “Não vamos nos iludir com a
possibilidade de que os pobres façam revolução em suas vidas com
uma educação pobre. Do ponto de vista de nossa estratégia, não vejo
nada em patamar mais elevado”. Clemente lembrou que o despertar da
consciência de classe depende da educação popular de
qualidade.
Transportando CNTT-CUT
Secretário Nacional de Comunicação: Célio Barros
Assessoria de Comunicação: Mídia Consulte
Redação: imprensa@cntt-cut.org.br
- transportando@cntt-cut.org.br
Siga-nos:www.twitter.com/cnttcut
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL
Boletim Online