Uma campanha para que a família autorize a
doação de órgãos foi lançada na segunda (27) pelo governo. A
campanha na mídia também vai incentivar os profissionais de saúde a
notificar os casos de morte cerebral às centrais estaduais de
transplantes.
Para doar um órgão ou tecido, não é preciso assinar documento por
escrito. A família deve estar ciente da vontade, pois é ela que
autoriza a doação em caso de morte cerebral. No entanto, a recusa
de parentes em autorizar a doação é apontada pelo Ministério da
Saúde como um dos obstáculos para aumentar o número de transplantes
no país.
Segundo o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Alberto
Beltrame, em 24% dos casos de morte cerebral, a família não
autoriza a doação. A campanha será veiculada na internet, em
veículos impressos e nas emissoras de rádio e televisão a partir do
dia 6 de outubro.
O ministério anunciou recursos de R$ 76 milhões para incentivar o
transplante de órgãos e tecidos no país. Do total, R$ 10 milhões
serão para capacitar mais de 2 mil profissionais de saúde para
tratar a questão do transplante com as famílias.
“A abordagem precisa ser aperfeiçoada e profissionalizada. A
entrevista com a família tem técnica e pretendemos melhorar os
entrevistadores na realização dessa tarefa, que é determinante para
a doação ou não dos órgãos”, disse Beltrame, após lançamento da
campanha, que marca as comemorações do Dia Nacional do Doador de
Órgãos e Tecidos.
Segundo Beltrame, somente 50% das mortes cerebrais são notificadas.
O ministério aumentou para R$ 600 o valor de remuneração pelos
exames complementares para o diagnóstico da morte encefálica.
“Queremos valorizar o profissional e que o diagnóstico saia
rápido”, afirmou.
Foram reajustados também os valores pagos pelas cirurgias de
transplantes de córnea e de coração, com o objetivo de incentivar
esse tipo de cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS). O governo
prevê também a criação de 80 leitos na rede pública para o
transplante de medula óssea, equivalente a R$ 16 milhões, e a
implantação de bancos de tecidos (córnea, pele e osso) em dez
estados, com investimento de R$ 20 milhões.
Em 2009, foram realizados 20.253 transplantes de órgãos sólidos
(coração, fígado, rim, pâncreas e pulmão), córnea e medula óssea no
Brasil. No primeiro semestre deste ano, foram 2.367 transplantes,
um aumento de 16,4% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Cerca de 60 mil pessoas aguardam na fila por um órgão, conforme
dados do governo.
O tempo de espera varia de acordo com a unidade da federação e com
o tipo de órgão ou de tecido doados. Uma estudo do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2004 a 2006, mostra que as
regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, com exceção do Rio de Janeiro,
apresentam o menor tempo de espera e fazem o maior número de
transplantes. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de
Órgãos, a taxa de doação cresceu 60% no país desde
2007.
Com informações da Agência Brasil.
Transportando CNTT-CUT
Secretário Nacional de Comunicação: Célio Barros
Assessoria de Comunicação: Mídia Consulte
Redação: imprensa@cntt-cut.org.br
- transportando@cntt-cut.org.br
Siga-nos:www.twitter.com/cnttcut
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL