O
Movimento Nossa São Paulo apresentou, na Câmara Municipal de São
Paulo, um plano de mobilidade urbana para reduzir em 25% o número
de carros que circula diariamente na capital paulista. O plano
prevê, principalmente, a expansão dos corredores de ônibus,
investimento em ciclovias e mudanças em políticas
habitacionais.
Na área do transporte coletivo, o plano defende a construção de 2,4
mil quilômetros de vias reservadas ao tráfego de ônibus nas
principais avenidas da capital paulista, inclusive nas marginais do
Rio Tietê e Rio Pinheiros. Segundo Ricardo Corrêa, urbanista do TC
Urbes, consultoria que participou da elaboração do projeto, esses
corredores serviriam como artérias de conexão entre regiões da
cidade com as redes de metrô e trem já existentes.
Essas redes, de acordo com o plano, ainda seriam ligadas a micro
redes de transporte coletivo que atenderiam bairros de São Paulo.
Pela proposta, os passageiros poderiam usar todas as formas de
transporte coletivo pagando somente uma passagem.
O sistema de transporte coletivo seria também conectado a 500
quilômetros de ciclovias. Nas áreas de cada uma das 31
subprefeituras de São Paulo, seriam construídas vias reservadas
para as bicicletas criando assim a possibilidade para que
habitantes circulassem dentro de bairros sem usar carro ou
ônibus.
“Em vias locais, a prioridade seria dada às bicicletas e aos
pedestres”, diz Corrêa.
A urbanista Simone Gatti, também do TC Urbes, afirmou, entretanto,
que nada disso será completamente efetivo sem uma nova política
habitacional para a cidade. Nesta política, também tratada no plano
do Movimento Nossa São Paulo, estariam previstas medidas para a
“centralização” da capital para que a população deixasse de ocupar
áreas da periferia e reduzisse seus deslocamentos.
“A habitação interfere diretamente na mobilidade urbana”, disse
Simone. “Precisamos compactar a cidade, centralizar a população e
descentralizar a oferta de emprego.”
De acordo com as expectativas do plano de mobilidade, com todas
essas medidas, um quarto da população paulistana deixaria seu carro
em casa. Desta parcela, mais de um terço passaria a usar os
corredores de ônibus para se locomover.
Isso faria com que a quantidade de viagens realizadas por dia no
sistema de transporte público aumentasse de 23 milhões para 26
milhões. O uso das bicicletas também aumentaria.
Em compensação, São Paulo reduziria em 30% o volume de gás dióxido
de carbono (CO2) emitido anualmente. Por ano, 391 mil toneladas do
gás, que é um dos causadores do aquecimento global, deixariam de
ser liberados na atmosfera.
O plano de mobilidade, agora, será entregue a autoridades
municipais e estaduais. O secretário-executivo do Comitê Municipal
sobre Mudanças Climáticas, Volf Steinbaum, único representante dos
governos presente na apresentação do projeto, disse que a
iniciativa tem propostas interessantes, mas que precisa ser melhor
debatido.
Com informações Agência
Brasil
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