O ministro da Secretaria Especial de Portos,
Pedro Brito, informou nesta quarta-feira, 22, que o Porto de Santos
superou pela primeira vez a marca de 9 milhões de toneladas de
carga num mês, com a movimentação de 9,41 milhões de toneladas em
agosto, 13,4% a mais que o registrado no mesmo mês do ano passado.
No acumulado de janeiro a agosto de 2010, a movimentação no porto
soma 62,88 milhões de toneladas, 17,4% a mais que nos primeiros
oito meses de 2009.
"A previsão é que o Porto de Santos
movimente 95 milhões de toneladas esse ano e facilmente vamos bater
a marca das 100 milhões em 2011", disse o ministro no encerramento
do 5º Fórum Brasil de Comércio Exterior, em Santos. Em 2009, o cais
santista movimentou um total de 83,194 milhões de
toneladas.
Apenas os embarques de açúcar atingiram no
acumulado desse ano 12,55 milhões de toneladas, 19,8% a mais que as
10,48 milhões exportadas no mesmo período de 2009. "Nós temos a
maior capacidade instalada do mundo para exportação de açúcar. Hoje
aqui no Porto de Santos nós temos uma capacidade para exportar 203
mil toneladas de açúcar por dia e isso é a maior do mundo inteiro",
disse Brito.
O ministro explicou que as medidas para
diminuir as filas de navios açucareiros que ficam na barra
aguardando atracar no porto não é uma questão de investimento. "É
uma questão muito mais de ordenar esse fluxo de
navios".
Segundo ele, as filas se devem
principalmente ao fato do aumento na produção e do critério
utilizado na exportação - onde o importador é o responsável pela
contratação dos navios e pagamentos dos fretes. "Então esses navios
que chegam aqui, chegam sem nenhum ordenamento, sem nenhum
critério. O que a Autoridade Portuária vai fazer é controlar o
acesso desses navios ao Porto de Santos", destacando que hoje o
Brasil é o único exportador de açúcar do mundo. "A Índia não está
exportando nada, a Rússia perdeu muito, ou seja, toda a exportação
de açúcar está sendo feita pelo Brasil e 70% pelo Porto de
Santos".
Entretanto, o que mais preocupa o ministro
não é o acesso marítimo ao Porto de Santos e sim o acesso
terrestre. "A grande prioridade é quanto a acessibilidade terrestre
ao porto, hoje o gargalo não é portuário, é o gargalo logístico. As
providências dentro do porto foram todas tomadas e nós temos que
resolver agora a acessibilidade ao Porto de Santos", destacando a
necessidade de ampliação o atendimento
ferroviário.
De acordo com Brito, a Companhia Docas do
Estado de São Paulo (Codesp) está trabalhando em um plano de
acessibilidade ao porto em parceria com os governos da Alemanha e
da Espanha. "Temos que explorar toda a capacidade hidroviária,
criando zonas de apoio logístico que possam desafogar o porto de
Santos em relação aos caminhões que chegam diariamente do porto",
disse o ministro, afirmando que esses estudos visam a
intermodalidade e deverão ficar prontos até o final do
ano.
Com informações da Agência Brasil.
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