A
Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o fim do alerta de
pandemia de influenza A (H1N1) – gripe suína. Os especialistas
advertiram que o mundo entra agora na fase de pós-pandemia. A
mudança de status foi causada por uma série de análises
sobre riscos de contaminação feitas em vários países. A advertência
é que o vírus Influenza H1N1 assume o comportamento da
gripe sazonal e que não foi extinto.
No entanto, o fim do alerta de pandemia não deve levar à suspensão
das atividades de vigilância e combate ao vírus, afirmam
especialistas. Experiências anteriores indicam que é esperado que o
Influenza H1N1 continue a circular como um vírus sazonal.
Os grupos de risco incluem crianças, mulheres grávidas e pessoas
com problemas respiratórios ou com doenças crônicas – como asma e
diabetes.
Em entrevista coletiva, a diretora-geral da
OMS, Margareth Chan, alertou que as pandemias têm características
próprias, como a imprevisibilidade. “Como eu disse, as pandemias
são imprevisíveis e propensas a oferecer surpresas. Não há duas
pandemias iguais. Essa pandemia acabou sendo mais afortunada em
relação ao que se temia há um ano”, disse ela.
Segundo Chan, a sorte contribuiu com a saúde mundial. “Desta vez
fomos ajudados por pura sorte. O vírus não se transformou, durante
a pandemia, em uma forma mais letal. A resistência generalizada ao
oseltamivir [substância antiviral para o tratamento da nova
gripe] não se desenvolveu. A vacina demonstrou ser uma boa
forma de combate ao vírus circulante e mostrou ser um excelente
perfil de segurança”, disse ela.
De acordo com a diretora-geral, a comunidade
internacional contribuiu positivamente para evitar o agravamento da
pandemia. “Graças à extensa preparação e apoio da comunidade
internacional, mesmo em países com sistemas de saúde muito frágeis,
foi possível detectar os casos e comunicá-los prontamente”,
afirmou. “Se as coisas tivessem corrido mal, em qualquer dessas
áreas, estaríamos numa situação muito diferente
hoje.”
Neste período de pós-pandemia, foram
localizados focos de magnitude diferentes que indicam níveis
significativos de transmissão de H1N1. Há um alerta nos hemisférios
Sul e Norte em decorrência de surtos da gripe supostamente causados
pelo vírus Influenza H1N1. Também existem duas situações
observadas, segundo a OMS, na Nova Zelândia e Índia. Os
especialistas elogiaram as ações das autoridades sanitárias dos
dois países que adotaram medidas de vigilância, detecção, além do
tratamento rápido e de vacinação recomendada.
A OMS identificou que houve casos, incluindo
os jovens saudáveis, de desenvolvimento de forma grave de pneumonia
viral primária a partir da contaminação pelo Influenza
H1N1. Segundo os especialistas, esse tipo de pneumonia exige um
tratamento próprio e mais complexo. Eles não sabem, por enquanto,
se o padrão vai mudar durante o período pós-pandemia. Por isso, há
um alerta de necessidade de vigilância.
Paralelamente, os especialistas vão se
basear em experiências anteriores para verificar que doenças podem
ser causadas a partir do vírus Influenza H1N1. Serão
observadas ainda as faixas etárias mais suscetíveis ao agravamento
de uma doença, por exemplo. Em geral, eles afirmam que crianças e
idosos são os principais afetados.
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