Os números revelam duas coisas. Primeiro, que os investimentos federais estão em seu nível mais elevado nesta década. Segundo, que o canteiro de obras prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia estar funcionando num ritmo bem mais forte.
Para obras em rodovias, as verbas foram triplicadas em comparação com 2006, chegando a R$ 9 bilhões. Porém, até agora, só foram desembolsados R$ 648 milhões. O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, convocou as empreiteiras para cobrar mais agilidade. “Eu disse assim: ‘Engraçado, quando eu cheguei aqui pela primeira vez vocês reclamavam que não tinha dinheiro e devíamos muito a vocês. Agora tem dinheiro e vocês não querem receber?’” Para o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o Brasil vive um ponto de inflexão. “O Estado brasileiro passou 25 anos se adequando para cortar gastos”, comentou.
Mudança de cultura
Mas a reafirmação da política de austeridade fiscal logo no início do governo Lula reduziu as dúvidas quanto à manutenção do equilíbrio nas contas públicas, de forma que agora é possível investir um pouco mais. “Ao mesmo tempo em que temos de manter a austeridade, temos de ir aos poucos removendo essa cultura do segura, segura, segura...”
O problema é que, em 2005, quando os investimentos públicos federais começaram a crescer depois de duas décadas de contenção, se constatou que não havia projetos para novas estradas e hidrelétricas. Tampouco havia quem os fizesse. Foi preciso realizar concurso público para contratar engenheiros para o Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit). “Vamos precisar de mais engenheiros em várias outras áreas”, afirmou Bernardo.
Medidas foram tomadas, mas levam tempo para surtir efeito. Este ano, o Ministério dos Transportes recebeu R$ 1 bilhão só para fazer projetos. Para tanto, está contratando empresas especializadas. São três meses para fazer a licitação para escolher a empresa, e mais um ano para elaborar o projeto. Só então começa a via-crúcis para iniciar a obra: obter licenças ambientais, fazer uma licitação, contratar a empreiteira, acompanhar a execução. “É do processo, não tem jeito”, disse Nascimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado - 13/08/2007
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