A Organização
Internacional do Trabalho (OIT) apontou a Argentina, Camboja,
Etiópia, Fiji (um país da Oceania) e Peru – de uma lista de 32
casos examinados – como os mais graves e urgentes no que se refere
à liberdade sindical. A informação foi publicada
na segunda-feira, dia 19, no site da entidade. O Comitê
de Liberdade Sindical da organismo examinou os casos
relacionados com os direitos dos empregadores em matéria de
associação, de negociação coletiva e de diálogo social.
Na Argentina, a entidade analisou as mortes de
trabalhadores/dirigentes que participaram de um ato
em 2011, na província de Jujuy. Cerca de 500
trabalhadores que reivindicavam moradias decentes
foram despejados pela Polícia. O Comitê pediu ao governo que
comunique o resultado da investigação judicial em curso.
Já no Camboja, o Comitê examinou o
assassinato de três dirigentes sindicais (Chea Vichea, Ros
Sovannareth e Hy Vuthy) entre 2004 e 2007 e pediu ao governo
que realize uma investigação das
mortes e cobrou punição aos envolvidos.
No que se refere à Etiópia, a OIT achou um
absurdo que, após quatro anos depois de sua solicitação de
registro, o Sindicato Nacional de Docentes ainda não tenha sido
registrado oficialmente. Solicitou com urgência ao governo que
assegure que as autoridades pertinentes registrem o
Sindicato, para garantir os direitos dos
trabalhadores.
Fiji,
Peru e outros países
Em setembro deste ano, o governo de Fiji impediu que a OIT
realizasse uma missão para verificar as queixas do cerceamento de
liberdade sindical dos sindicatos na região. O Comitê
pediu ao governo que faça investigações sobre as alegações de
agressão física, assédio e intimidação contra dirigentes e membros
de organizações sindicais.
No Peru, a OIT analisou o assassinato de um dirigente sindical
em 2008, morto por policiais durante um protesto. Como
ainda não foi possível identificar os autores, o Comitê solicitou
que sejam realizadas novas investigações para esclarecer os
fatos.
A OIT examinou outros 29 casos e notou com satisfação que suas
recomendações foram respeitadas, citando como exemplos a
reincorporação de membros de sindicatos na Colômbia e no Peru e o
registro do Sindicato na Argélia.
Brasil
Embora, o Brasil não apareça na lista dos cinco países citados pela
OIT as práticas-antissindicais acontecem com frequência no
movimento sindical cutista. Alguns casos são as demissões
arbitrárias e os interditos proibitórios (Ação do Código de
Processo Civil, a que recorrem os bancos e empresas, com o objetivo
de impedir o direito de greve dos trabalhadores e muitas vezes
também autoriza o uso da força policial contra a categoria).
Para coibir estas práticas ilegais/ imorais, a CUT defende uma
reforma na estrutura sindical brasileira, que assegure o direito à
liberdade de organização sindical no local de trabalho (Convenção
151 da OIT) e à não interferência do Judiciário nas relações
sindicais.
FEM-CUT/SP
com informações da OIT
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