Em 2001, 64%
da população negra do Brasil estava na classe baixa. Hoje, esse
percentual caiu para 38%. Nos últimos dez anos, comparando com a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-IBGE) de 2011, os
negros brasileiros passaram a responder por 51% da classe média do
País, com renda per capita que vai de R$ 291 a R$ 1.019. Em 2001,
31% da população negra estava na classe média. Esses dados foram
apresentados por técnicos da Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República (SAE), na terça-feira, dia 20, em São
Paulo, nas comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, na
Faculdade Zumbi dos Palmares.
Dos entrantes na classe média brasileira entre 2001 a 2011, 75% são
negros e 25% brancos e amarelos. Segundo o ministro da SAE, Moreira
Franco, “esse é o retrato de uma nova sociedade, com mais igualdade
de oportunidades. No entanto, muito ainda precisa ser feito pela
redução da desigualdade no País”, ressaltou.
Hoje, 30% da população da América Latina e do Caribe pertencem à
classe média. Entre os fatores que contribuíram para o resultado, o
Banco Mundial destaca os maiores níveis de escolaridade dos
trabalhadores, o aumento do emprego no setor formal, o maior número
de pessoas vivendo em áreas urbanas e a elevação da presença
feminina no mercado de trabalho.
Perfil
Segundo o secretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de
Barros, as taxas de crescimento foram muito maiores entre os mais
pobres do que entre os mais ricos. De 2001 a 2011, enquanto o
crescimento na renda dos 10% mais pobres foi de 6,3% ao ano, para
os 10% mais ricos não passou de 1,4% ao ano. O maior acesso à renda
tem refletido diretamente na ampliação da classe média brasileira,
que passou de 38% da população, em 2002, para 52%, em
2012.
O estudo da SAE também detalhou o crescimento da classe média por
região e por estados. Nesse sentido, o Sudeste foi a região que
mais colocou novas pessoas na classe média nos últimos dez anos,
respondendo por 36% dos entrantes, seguida do Nordeste, com
34%.
A maior expansão regional da classe se deu no Nordeste, que passou
de 22% do total de todos os segmentos na região em 2002 para 42%,
registrando uma diferença de 20 pontos percentuais, enquanto no
Sudeste essa diferença ficou em 11 pontos, considerando que em 2002
a participação da classe média na região era de 46% do total das
classes e passou para 57% em 2012.
Com informações da Secom
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