O ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista ao programa “Bom Dia,
Ministro”, na sexta-feira, dia 19, falou sobre as ações de combate
a doenças como a dengue e a malária e de prevenção ao câncer de
mama, o acesso a medicamentos, entre outros assuntos. Leia abaixo
os trechos mais importantes da entrevista:
Dengue
O
Brasil conseguiu, em 2012, reduzir em 90% o número de óbitos de
dengue e em 66% o número de casos graves, mantendo uma redução no
total do número de casos. Apertamos as visitas domiciliares, a
investigação dos mosquitos. Estamos agora testando novas
tecnologias. O Ministério da Saúde tem dois programas de
desenvolvimento de mosquitos, que são os que não transmitem o vírus
da dengue, ou seja, que podem ter um impacto positivo na redução
dos casos, mas a melhor medida, nesse momento, é o cuidado com
focos do mosquito.
Malária
Tivemos uma
redação de mais de 50% dos casos de malária em todo o Brasil,
sobretudo na região Norte do País, na Amazônia Legal. E, além do
número de redução de casos, tivemos uma redução de óbitos, quase a
interrupção no número de óbitos de malária. Isso porque o
Ministério da Saúde coordenou uma forte ação com os municípios, com
as comunidades, do acesso mais rápido ao diagnóstico e ao
tratamento.
Mamografias
O
Ministério da Saúde tem feito um grande esforço para aumentar o
número de mamografias no nosso País. E mais do que ter o acesso ao
exame, é a qualidade desse exame. Pela primeira vez, o Brasil
passou a ter um programa de controle de qualidade de mamografias. A
partir de janeiro de 2013, todo o laboratório, clínica privada ou
pública que faça mamografia, vai fazer o controle de qualidade
desse exame. O Ministério da Saúde fez um levantamento da produção
dos mamógrafos existentes no Brasil e tem o suficiente para
fazermos o rastreamento das mulheres a partir dos 50 anos de idade
- a população alvo. Estamos apoiando o que chamamos de mamografia
móvel, para chegar à periferia das grandes cidades, nas cidades do
interior. A Bahia foi onde fizemos a primeira decisão da modelagem
desse esforço de mamografias móveis. Aumentou, no primeiro semestre
deste ano, comparado com o primeiro semestre do ano passado, em 42%
o número de mamografias.
Acesso a
medicamentos
O
Ministério da Saúde, no ano de 2011, conseguiu fazer uma economia
de R$ 1,8 bilhão centralizando a compra de alguns itens,
renegociando preços. Essa economia nos permitiu colocar o remédio
de graça para hipertensão, para diabetes e agora para asma na
Farmácia Popular, aumentando em um ano quatro vezes o acesso das
pessoas a esses medicamentos e, com isso, reduzindo as internações
para hipertensão e diabetes. O remédio para a asma também já teve
um aumento importante em alguns estados, chegando a mais do que
dobrar o acesso em três meses.
Planos de
Saúde
Através da
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o ministério inaugurou
neste ano um modelo novo de monitoramento em relação aos planos de
saúde. Em 2011, colocamos em consulta pública, para a população
opinar sobre regras de prazos máximos que os planos são obrigados a
cumprir para a marcação de uma consulta, de uma cirurgia,
realização de exames e internações. De três em três meses, o
Ministério da Saúde publica um relatório do cumprimento dessas
regras e a opinião do usuário é fundamental. Quem tem um plano de
saúde pode apresentar a queixa no 0800 da ANS. Em julho deste ano,
fizemos o primeiro ciclo de suspensão de direito de venda. Estamos
mexendo em algo bastante sensível para os planos de saúde, que é
exatamente na remuneração, na capacidade de arrecadar mais
recursos, só poderão vender para mais pessoas se atenderem de forma
adequada as com quem já têm contrato.
Cirurgias
O
ministério conseguiu, no ano passado, aumentar em 65% o número de
cirurgias, comparado com 2010. Queremos aumentar ainda mais, em
2012, para reduzir as filas, o tempo de espera que existe para uma
pessoa fazer uma cirurgia. Os recursos estão disponíveis para todos
os estados e municípios. Às vezes, a pessoa espera um ano, um ano e
meio, para fazer uma cirurgia, e isso não está correto, mesmo para
uma cirurgia que não é de urgência.
Trânsito
Os estados
que apertaram a fiscalização da Lei Seca foram aqueles que
reduziram o número de acidentes de carro e de moto, porque quando
você fiscaliza, não está vendo só se a pessoa está dirigindo sob
efeito do álcool, mas também se o motoqueiro está usando capacete,
se os equipamentos estão corretos. É fundamental que as polícias
estaduais e os departamentos de trânsito dos estados e municípios
apertem, cada vez mais, a fiscalização, para evitarmos e reduzirmos
as mortes dessa epidemia de acidentes de carro e de moto que temos
no País.
Com informações do Blog do Planalto
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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