Os
trabalhadores da Codesa prometem parar novamente as atividades se
os pedidos por mais segurança nas obras do Cais Comercial da Codesa
não forem atendidos. Os portuários fizeram um protesto, realizado
pelo Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES), que
representa a categoria, na manhã da terça-feira, dia 25, no qual
reafirmaram sua preocupação com a segurança nas obras.
A
manifestação aconteceu em frente aos prédios 4 e 5 da companhia
docas. Os portões ficaram fechados das 7 horas ao meio-dia e as
atividades foram suspensas.
O
Sindicato quer que as atividades na Estação Porto sejam suspensas
durante o período de obras. Reivindica ainda que os portuários que
atuam nos prédios citados sejam transferidos para um local mais
seguro e o prédio seja desocupado, como já aconteceu com os
trabalhadores que atuam na Coordenadoria de Serviços (Coserv), que
ficava no pátio, ao lado do prédio 5. Também há o pedido para que
os trabalhadores da Carioca Engenharia, que realiza a obra, sejam
resguardados de qualquer perigo.
“Está na NR29
(norma de segurança) que deve haver um projeto de segurança no
trabalho, mas as obras continuam acontecendo sem qualquer garantia
para os trabalhadores. O guindaste passa muito perto da nossa
janela. Estamos trabalhando com medo”, disse um dos empregados da
empresa.
O
Suport-ES já enviou à Codesa vários ofícios solicitando o Projeto
Executivo da obra, no qual conste as medidas de segurança aos
funcionários da Codesa, além de pagamento de adicional de risco de
40% para aqueles que trabalham no Cais Comercial, entre outras
reivindicações, mas até agora a empresa não se
manifestou.
Acidente
A preocupação
é decorrente de um acidente já registrado no pátio ao lado da
Estação Porto, no dia 11 de abril, quando um guindaste de mais de
50 toneladas que operava nas obras de expansão tombou, às 21h50. O
equipamento, que pertence à empresa Carioca Engenharia, caiu parte
no pátio e outra parte no mar. Por sorte, ninguém se feriu. Se o
guindaste tivesse tombado para o lado desses prédios, poderia ter
acontecido uma tragédia, com diversas vítimas.
O que os
trabalhadores reivindicam e a Codesa não cumpriu:
-
Não apresentação do Projeto Executivo da obra, no qual conste as
medidas de segurança aos funcionários da Codesa;
- Não
pagamento do adicional de risco de 40% aos funcionários que
trabalham no Cais Comercial;
-
Não providenciou a transferência dos funcionários para local que
ofereça a adequada condição de segurança aos
trabalhadores;
-
Não implementação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA), própria da Codesa, nos moldes da legislação vigente,
notadamente da NR 5.
Com informações do indicato Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES)
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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