Espírito Santo: Portuários ameaçam nova manifestação por mais segurança no Cais Comercial da Codesa

O Sindicato quer que as atividades na Estação Porto sejam suspensas durante o período de obras.


Publicação: 24/09/2012
Imagem de Espírito Santo: Portuários ameaçam nova manifestação por mais segurança no Cais Comercial da Codesa

Os trabalhadores da Codesa prometem parar novamente as atividades se os pedidos por mais segurança nas obras do Cais Comercial da Codesa não forem atendidos. Os portuários fizeram um protesto, realizado pelo Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES), que representa a categoria, na manhã da terça-feira, dia 25, no qual reafirmaram sua preocupação com a segurança nas obras.
A manifestação aconteceu em frente aos prédios 4 e 5 da companhia docas. Os portões ficaram fechados das 7 horas ao meio-dia e as atividades foram suspensas.
O Sindicato quer que as atividades na Estação Porto sejam suspensas durante o período de obras. Reivindica ainda que os portuários que atuam nos prédios citados sejam transferidos para um local mais seguro e o prédio seja desocupado, como já aconteceu com os trabalhadores que atuam na Coordenadoria de Serviços (Coserv), que ficava no pátio, ao lado do prédio 5. Também há o pedido para que os trabalhadores da Carioca Engenharia, que realiza a obra, sejam resguardados de qualquer perigo.
“Está na NR29 (norma de segurança) que deve haver um projeto de segurança no trabalho, mas as obras continuam acontecendo sem qualquer garantia para os trabalhadores. O guindaste passa muito perto da nossa janela. Estamos trabalhando com medo”, disse um dos empregados da empresa.
O Suport-ES já enviou à Codesa vários ofícios solicitando o Projeto Executivo da obra, no qual conste as medidas de segurança aos funcionários da Codesa, além de pagamento de adicional de risco de 40% para aqueles que trabalham no Cais Comercial, entre outras reivindicações, mas até agora a empresa não se manifestou.

Acidente
A preocupação é decorrente de um acidente já registrado no pátio ao lado da Estação Porto, no dia 11 de abril, quando um guindaste de mais de 50 toneladas que operava nas obras de expansão tombou, às 21h50. O equipamento, que pertence à empresa Carioca Engenharia, caiu parte no pátio e outra parte no mar. Por sorte, ninguém se feriu. Se o guindaste tivesse tombado para o lado desses prédios, poderia ter acontecido uma tragédia, com diversas vítimas.

O que os trabalhadores reivindicam e a Codesa não cumpriu:
- Não apresentação do Projeto Executivo da obra, no qual conste as medidas de segurança aos funcionários da Codesa;
- Não pagamento do adicional de risco de 40% aos funcionários que trabalham no Cais Comercial;
- Não providenciou a transferência dos funcionários para local que ofereça a adequada condição de segurança aos trabalhadores;
- Não implementação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), própria da Codesa, nos moldes da legislação vigente, notadamente da NR 5.

Com informações do indicato Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES)

 



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