Reportagem
publicada na segunda-feira, dia 16, na Folha de S. Paulo
revela que até 2014 o governo tucano implantará um sistema
de”pedagiamento” total nas rodovias privatizadas do
Estado.
O
governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia prometido, durante a
Campanha de 2010, rever os contratos e baixar o valor dos pedágios,
mas não foi o que aconteceu. Em 01 de julho, o pedágio de São Paulo
sofreu reajuste de quase 5% e o prejuízo mais uma vez foi parar no
bolso do trabalhador.
Se a medida for implantada, a cobrança eletrônica de pedágio levará
milhões de motoristas a pagar para circular até mesmo entre pontos
de uma mesma cidade onde as estradas são usadas como vias
urbanas.
A
Rodovia Ayrton Senna, que liga a capital paulista ao aeroporto de
Cumbica; a Anchieta, que liga São Bernardo e Raposo Tavares à
Cotia, são exemplos de rodovias que fazem parte de trechos urbanos
e que serão pedagiadas.
O
sistema prevê a cobrança por trecho rodado. Pórticos serão
instalados ao longo das estradas, que farão a leitura do chip nos
carros.
Mais caros do
mundo
São Paulo tem
um dos pedágios mais caros do país e do mundo. Neste momento o
pedagiômetro marca mais de R$ 3 bilhões deixados para a manutenção
de estradas. Os valores abusivos não atingem só os motoristas,
acarretam também no aumento de fretes, condução e até mesmo nos
produtos básicos de consumo.
A
privatização das rodovias no Estado teve início há 14 anos, quando
12 empresas tornaram-se concessionárias. A partir de 2008 outras
sete assumiram estradas paulistas, totalizando 5.315 km segundo a
Agência de Transporte do Estado (Artesp). Em menos de duas décadas
o aumento na cobrança dos pedágios chegou a 168% acima da inflação,
atingindo, segundo o Ipea, média de R$ 12,76 em São Paulo (a cada
100 km). Já os pedágios cobrados pelo governo federal na Rodovia
Fernão Dias são oito vezes mais baratos que o Estado.
O número de praças de pedágio em São Paulo também deu um salto
assustador com a privatização promovida pelos tucanos – de 40, em
1997, para 227 treze anos depois, (com cobrança nos dois sentidos)
numa média de criação de um novo posto a cada 40 dias no ano de
2010. “O número de veículos e de praças de pedágios tem
aumentado, mas não vemos nunca a diminuição do valor da tarifa,
sempre majorada para garantir a tese do equilíbrio econômico
contratual", diz a deputada estadual petista, Ana Perugini
que desde 2008, incentiva a discussão em torno da concessão onerosa
das estradas paulistas, pedindo uma mudança de postura das
autoridades estaduais, com a revisão das tarifas e as vias
alternativas, de forma a dar à população novas opções de trajetos e
tráfego em todas as regiões.
Com
informações da Agência Folha
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