Chega de pedágio: Governo tucano quer implantar “pedagiamento” no Estado

O novo sistema prevê a cobrança por trecho.


Publicação: 18/07/2012
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Reportagem publicada  na segunda-feira, dia 16, na Folha de S. Paulo revela que até 2014 o governo tucano implantará um sistema de”pedagiamento” total nas rodovias privatizadas do Estado.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia prometido, durante a Campanha de 2010, rever os contratos e baixar o valor dos pedágios, mas não foi o que aconteceu. Em 01 de julho, o pedágio de São Paulo sofreu reajuste de quase 5% e o prejuízo mais uma vez foi parar no bolso do trabalhador.
Se a medida for implantada, a cobrança eletrônica de pedágio levará milhões de motoristas a pagar para circular até mesmo entre pontos de uma mesma cidade onde as estradas são usadas como vias urbanas.

A Rodovia Ayrton Senna, que liga a capital paulista ao aeroporto de Cumbica; a Anchieta, que liga São Bernardo e Raposo Tavares à Cotia, são exemplos de rodovias que fazem parte de trechos urbanos e que serão pedagiadas.
O sistema prevê a cobrança por trecho rodado. Pórticos serão instalados ao longo das estradas, que farão a leitura do chip nos carros.

Mais caros do mundo
São Paulo tem um dos pedágios mais caros do país e do mundo. Neste momento o pedagiômetro marca mais de R$ 3 bilhões deixados para a manutenção de estradas. Os valores abusivos não atingem só os motoristas, acarretam também no aumento de fretes, condução e até mesmo nos produtos básicos de consumo.
A privatização das rodovias no Estado teve início há 14 anos, quando 12 empresas tornaram-se concessionárias. A partir de 2008 outras sete assumiram estradas paulistas, totalizando 5.315 km segundo a Agência de Transporte do Estado (Artesp). Em menos de duas décadas o aumento na cobrança dos pedágios chegou a 168% acima da inflação, atingindo, segundo o Ipea, média de R$ 12,76 em São Paulo (a cada 100 km). Já os pedágios cobrados pelo governo federal na Rodovia Fernão Dias são oito vezes mais baratos que o Estado.
O número de praças de pedágio em São Paulo também deu um salto assustador com a privatização promovida pelos tucanos – de 40, em 1997, para 227 treze anos depois, (com cobrança nos dois sentidos) numa média de criação de um novo posto a cada 40 dias no ano de 2010.  “O número  de veículos e de praças de pedágios tem aumentado, mas não vemos nunca a diminuição do valor da tarifa, sempre majorada para garantir a tese do equilíbrio econômico contratual", diz a deputada estadual  petista, Ana Perugini que desde 2008, incentiva a discussão em torno da concessão onerosa das estradas paulistas, pedindo uma mudança de postura das autoridades estaduais, com a revisão das tarifas e as vias alternativas, de forma a dar à população novas opções de trajetos e tráfego em todas as regiões.


Com informações da Agência Folha



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