Se todos os países adotarem uma economia mais
verde como modelo de desenvolvimento, em 20 anos seriam criados
entre 15 e 60 milhões de novos empregos no mundo. A conclusão está
no relatório "Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: Oportunidades de
Trabalho Decente e Inclusão Social em uma Economia Verde",
divulgado na quinta-feira, 31, pela Iniciativa Empregos Verdes.
O grupo, que reúne especialistas do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (Pnuma), da Organização Internacional do Trabalho
(OIT), Organização Internacional de Empregadores (OIE) e da
Confederação Sindical Internacional (CSI), mostra que o atual
modelo de desenvolvimento não é mais capaz de gerar emprego
produtivo e trabalho decente.
“Se a situação continuar como hoje, os níveis de produtividade dos
países em 2030 serão 2,4% menores do que os atuais. Em 2050, esses
níveis cairiam 7,2%. Os índices coincidem com estimativas de
estudos sobre danos econômicos produzidos pela degradação do meio
ambiente e a redução dos ecossistemas básicos”, sugere o
relatório.
Em contrapartida, considerando apenas os empregos relacionados a
produtos e serviços ambientais nos Estados Unidos, 3 milhões de
pessoas já se beneficiam do novo padrão. Na União Europeia, existem
14,6 milhões de empregos diretos e indiretos na proteção da
biodiversidade e recuperação dos recursos naturais e florestas,
sendo mais de meio milhão só na Espanha.
Brasil
Na Colômbia e no Brasil, os organismos internacionais destacaram a
formalização e organização de quase 20 milhões de catadores
informais. Ampliando as possibilidades de ocupação, o relatório
aponta que o Brasil já criou cerca de 3 milhões de empregos com
iniciativas sustentáveis, o que representa aproximadamente 7% do
emprego formal.
De acordo com o estudo, é possível obter ganhos líquidos na taxa de
emprego entre 0,5% e 2% do emprego total existente hoje. Mas os
especialistas alertam que, para que o novo modelo funcione, é
preciso combinar políticas.
As orientações indicadas no relatório elencam incentivos
financeiros para estimular a mudança de padrões nas empresas, a
adoção de um diálogo permanente com os diversos setores da
sociedade e a garantia de políticas de mercado de trabalho que
complementem políticas econômicas e socioambientais.
“A Lei Nacional de Garantia de Emprego Rural na Índia e na
habitação social e os programas de bolsas verdes no Brasil são bons
exemplos de políticas de proteção social que contribuem para o
desenvolvimento sustentável”, destaca o documento.
Com informações da Agência do Brasil
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