Cresce o endividamento das famílias brasileiras

Os dados do Banco Central mostram ainda que as famílias estão com 22,3% de suas rendas comprometidas com dívidas.


Publicação: 28/05/2012
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Apesar das recentes quedas de juros, a inadimplência cresceu, sobretudo nos financiamentos para a aquisição de veículos, e o crédito teve expansão bastante modesta em abril comparado a março. As informações são do Banco Central (BC).
Os dados mostram ainda que as famílias estão com 22,3% de suas rendas comprometidas com o pagamento de dívidas, o percentual mais elevado desde outubro do ano passado (22,42%). O endividamento, ainda segundo dados do Banco Central, bateu recorde em março, alcançando 42,95%. Em março do ano passado, o endividamento das famílias (índice calculado pela razão entre o saldo das dívidas assumidas e a renda em 12 meses) era de 40,14%.
A inadimplência (medida pelos atrasos superiores a 90 dias) das pessoas físicas atingiu 7,6% em abril, taxa 1,5 ponto percentual superior à de abril do ano passado. No caso das empresas, a taxa de inadimplência continua estável em 4,1% em abril.

Brasil

Para o presidente da ANDIF, Donizét Píton, não há saída milagrosa, ou os governantes disciplinam as atividades das empresas que integram o sistema financeiro ou ficarão cativos da usura criminosa e da especulação. “Quando se comparam os preços das operações de crédito realizadas por bancos que operam no Brasil e também no exterior, percebe-se que o usuário nacional pode pagar quase dez vezes mais pelo mesmo serviço existente em outras praças bancárias do exterior, segundo estudo do próprio Ipea”, comenta.


Renegociar dívida é uma boa saída

Dinheiro a custo menor pode parecer uma boa saída para trocar a dívida, com refinanciamento. No entanto, essa operação carrega um risco. De acordo com o Instituto, para que a operação seja vantajosa, o consumidor deve ater a negociações sobre a dívida principal e não sobre aquela que já foi incrementada por juros de mora, taxa de permanência, multa contratual e eventual honorários. “A dívida fica extremamente majorada e é preciso que o consumidor esteja atento a isso. Os bancos fazem a consolidação da dívida e, depois disso, é impossível questionar as taxas abusivas que já foram cobradas, destaca Píton.

Com informações do Valor Econômico

 



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