Apesar das
recentes quedas de juros, a inadimplência cresceu, sobretudo nos
financiamentos para a aquisição de veículos, e o crédito teve
expansão bastante modesta em abril comparado a março. As
informações são do Banco Central (BC).
Os
dados mostram ainda que as famílias estão com 22,3% de suas rendas
comprometidas com o pagamento de dívidas, o percentual mais elevado
desde outubro do ano passado (22,42%). O endividamento, ainda
segundo dados do Banco Central, bateu recorde em março, alcançando
42,95%. Em março do ano passado, o endividamento das famílias
(índice calculado pela razão entre o saldo das dívidas assumidas e
a renda em 12 meses) era de 40,14%.
A
inadimplência (medida pelos atrasos superiores a 90 dias) das
pessoas físicas atingiu 7,6% em abril, taxa 1,5 ponto percentual
superior à de abril do ano passado. No caso das empresas, a taxa de
inadimplência continua estável em 4,1% em abril.
Brasil
Para o presidente da ANDIF, Donizét Píton, não há saída milagrosa,
ou os governantes disciplinam as atividades das empresas que
integram o sistema financeiro ou ficarão cativos da usura criminosa
e da especulação. “Quando se comparam os preços das operações de
crédito realizadas por bancos que operam no Brasil e também no
exterior, percebe-se que o usuário nacional pode pagar quase dez
vezes mais pelo mesmo serviço existente em outras praças bancárias
do exterior, segundo estudo do próprio Ipea”, comenta.
Renegociar
dívida é uma boa saída
Dinheiro a
custo menor pode parecer uma boa saída para trocar a dívida, com
refinanciamento. No entanto, essa operação carrega um risco. De
acordo com o Instituto, para que a operação seja vantajosa, o
consumidor deve ater a negociações sobre a dívida principal e não
sobre aquela que já foi incrementada por juros de mora, taxa de
permanência, multa contratual e eventual honorários. “A dívida fica
extremamente majorada e é preciso que o consumidor esteja atento a
isso. Os bancos fazem a consolidação da dívida e, depois disso, é
impossível questionar as taxas abusivas que já foram cobradas,
destaca Píton.
Com informações do Valor Econômico
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