A
ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
(Seppir), Luiza Bairros, disse na quinta, 9, que o país avançou no
combate à discriminação racial do ponto de vista de ter consciência
do problema. Segundo ela, entretanto, ainda há um longo caminho a
ser percorrido.
“O
Brasil reconhece o preconceito como uma questão que tem que ser
abordada de várias formas e a partir de várias dimensões, mas o que
temos a fazer é praticamente tudo”, ressaltou, ao participar do
programa Bom Dia,
Ministro, produzido pela
EBC Serviços em parceria com a Secretaria de
Comunicação da Presidência.
Luiza
lembrou que o nível de exclusão da população negra no Brasil é
profundo e esteve presente durante a maior parte da história do
país. Ela citou, por exemplo, que já foi possível ampliar a
presença de negros nas escolas e universidades brasileiras, mas a
diferença de anos de estudo entre negros e brancos permanece de
dois anos.
“Isso
diz que a gente vai ter que forçar muito mais ainda do ponto de
vista de ações que permitam não apenas o acesso, mas a permanência
delas lá”, disse. “No que se refere ao trabalho, temos que fazer
ainda muitas ações diferenciadas para que as pessoas negras possam
participar do mercado de trabalho com mais vantagens”,
completou.
Sobre
a implementação do Estatuto da Igualdade Racial, criado em 2010, a
ministra avaliou que o fato de o Plano Plurianual 2012 contemplar
25 programas que tratam especificamente da questão racial dá a
dimensão de como o assunto foi ampliado no Brasil. Há, segundo ela,
um número expressivo de ministérios com compromissos definidos e
recursos destinados para essa área.
“Não
tenho dúvida de que o país tem se modificado ao longo do tempo em
relação à questão racial. O Censo 2010, pela primeira vez,
registrou uma população negra com mais de 50%. As pessoas negras
perderam a vergonha ou o receio, um indicador muito forte da
mudança social que temos experimentado”,
ressaltou.
Ainda
de acordo com a ministra, foi criado um grupo de trabalho que
inclui representantes de oito ministérios para fazer uma espécie de
varredura e analisar onde faltam ações do governo na área de
promoção da igualdade racial.
Com Informações da Agência Brasil
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