O Portal CNTT divulgar na íntegra os principais encaminhamentos da 3º Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, que teve como tema central a Autonomia e Igualdade para as Mulheres.
Garantir e
ampliar os direitos das trabalhadoras domésticas, com
especial ênfase na equiparação de direitos com as/os demais
trabalhadoras/es; criar e ampliar programas de qualificação,
capacitação e formação de mulheres para o mercado de trabalho,
rural e urbano; reduzir a jornada de trabalho para 40 horas
semanais, sem redução salarial; ampliar a licença maternidade para
180 dias a todas as trabalhadoras; e garantir o direito ao
trabalho no campo e na cidade, promovendo medidas e ações
específicas para a igualdade entre mulheres e homens, consolidando
a política de valorização do salário mínimo e implementando ações
para a igualdade salarial entre gêneros. As resoluções foram
aprovadas na 3ª Conferência Nacional de Políticas para
as Mulheres, realizada de 12 a 15 de dezembro do ano passado, em
Brasília.
O
documento foi elaborado a partir de intensos debates
sobre políticas públicas, durante os quatro dias de evento, cujo
tema central foi Autonomia e Igualdade para as Mulheres.
No aspecto
autonomia econômica e social, ainda, é ressaltada a necessidade de
garantir a capacitação para absorção da força de trabalho feminina
em ocupações que não sejam somente as tradicionalmente consideradas
“femininas”, em grandes eventos e obras, como a Copa do Mundo e as
Olimpíadas, por exemplo.
Avaliação
“A
3ª Conferência nos trouxe condições de dar mais consistência
às ações aprovadas, criando meios de implementação por
parte dos governos, e a transparência permitirá a fiscalização por
parte da sociedade”, afirma a ministra Iriny Lopes.
Para ela, as
2.500 delegadas, coerentes com as demandas das mulheres brasileiras
e a determinação da presidenta Dilma de combate à pobreza e à
miséria, hierarquizaram resoluções e ações que possibilitam
condições de avançar na autonomia econômica e financeira das
mulheres.
“Foi uma
conferência positiva e afirmativa da agenda feminista, e reforçou a
Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM)”,
conclui.
Mundo do
trabalho
Cerca de 2.500 mulheres de todo o País, entre delegadas e
convidadas, participaram da conferência, unindo forças para a
consolidação das políticas para as trabalhadoras. O que, para elas,
só é possível através do fortalecimento da autonomia
financeira, social e cultural da mulher, combatendo todas as formas
de discriminação, promovendo relações mais igualitárias no mercado
de trabalho, priorizando processos seletivos internos transparentes
e democráticos.
Ainda no que
diz respeito a trabalho, a ideia é fomentar a participação de
mulheres jovens e jovens negras, indígenas e da
floresta, quilombolas, com deficiência, lésbicas, ciganas e
assentadas no mercado, garantindo e fiscalizando a aplicabilidade
da lei que oferece às mulheres adolescentes o primeiro emprego como
aprendiz.
Da mesma
forma, fortalecer organizações produtivas de mulheres rurais,
pescadoras, ribeirinhas, extrativistas, levando em conta as
especificidades, garantindo o acesso ao crédito, à assistência
técnica, bem como o apoio à comercialização e agricultura
familiar.
Em relação a
comunidades indígenas, especificamente, a proposta aprovada na
conferência defende a demarcação e desintrusão de terras indígenas
e a titulação das comunidades remanescentes de quilombos,
garantindo o acesso ao crédito fundiário, à assistência técnica e
agroindustrialização de base familiar.
Outras
áreas
Num plano
mais geral, ampliar a construção e o financiamento de creches e
pré-escolas públicas, nos meio urbano e rural, priorizando a
educação de qualidade em tempo integral e o transporte escolar
gratuito. Tão importante como promover, ao mesmo tempo, uma cultura
de compartilhamento do trabalho doméstico entre mulheres e homens,
como a realização de campanhas, a ampliação de licença paternidade
e o debate sobre licença parental.
E, em relação
à autonomia pessoal, o documento destaca a necessidade de ampliar,
aperfeiçoar e monitorar a Rede de Atendimento às Mulheres em
situação de violência, dando visibilidade, articulando atores
estaduais, municipais e federais, garantindo, assim, a inclusão de
programas, serviços e ações nos ciclos orçamentários e a efetiva
implementação da Lei Maria da Penha e demais normas jurídicas
nacionais e internacionais que respeitem os direitos humanos das
mulheres e uma vida digna e sem violência.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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