Os franceses enfrentam no sábado mais
atrasos de trens e falta de gasolina, com a greve geral contra o
plano de reforma da aposentadoria entrando em seu 20º dia. O
governo contava que o longo feriado escolar de outono, de duas
semanas de duração, fosse diminuir a força do movimento, mas longas
filas de carros formavam-se em postos de combustível do
país.
O ministro do Meio Ambiente, Jean-Louis
Borloo, insistiu que o problema da falta de gasolina está menos
grave, mas admitiu que é possível que leve um tempo para que o
abastecimento se normalize. Houve um momento em que até um terço
dos postos estiveram fechados. "Nos últimos quatro dias, vimos uma
melhora dia após dia", disse Borloo, em entrevista coletiva
concedida hoje. Segundo ele, apenas sete dos 100 departamentos da
França ainda eram afetados pelo desabastecimento, a maior parte
deles no oeste e ao redor de Paris, onde 30% dos postos seguem
fechados.
Enquanto isso, os serviços do Eurostar e do
TGV, o trem de alta velocidade, estavam normais, mas os trens
regulares ligando cidades do interior e as linhas da região
metropolitana de Paris ainda eram afetadas; em alguns trechos as
operações estavam reduzidas à metade.
Líderes sindicais agendaram mais
paralisações nacionais e manifestações para a próxima terça-feira,
dia 26, e para 6 de novembro.
A mobilização contra a reforma
previdenciária na França se fortaleceu na segunda-feira, dia 18,
com a entrada dos rodoviários no movimento e com a manutenção da
pressão nas refinarias, na véspera de um novo dia ação
nacional.
Em sessão tensa ma sexta-feira, dia 22, o
Senado francês aprovou, por 177 votos contra 153, o projeto de
reforma da previdência, que eleva de 60 para 62 anos a idade mínima
de aposentadoria e que deverá receber aprovação formal final na
semana que vem por ambas as casas do Parlamento.
O presidente conservador Nicolas Sarkozy
insiste que não tem escolha a não ser reformar o deficitário
sistema de aposentadoria. A elevação da idade mínima, segundo ele,
é vital para garantir que as gerações futuras recebam o
benefício.
Com informações do jornal O Estado de São Paulo.
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