“Na nossa profissão é preciso se impor e exigir respeito”

A frase é da ferroviária aposentada, Maria do Amparo.


Publicação: 15/10/2010
Imagem de “Na nossa profissão é preciso se impor e exigir respeito”

Na série “As Mulheres Trabalhadoras no Transporte” desta semana, a CNTT-CUT entrevistou a trabalhadora ferroviária aposentada, Maria do Amparo Negrão Santos Cordeiro, de 60 anos, que trabalhou no setor ferroviário na área administrativa da Vale do Rio Doce. Ela iniciou sua função no setor de recursos humanos e depois migrou para o financeiro. Permaneceu na empresa durante 15 anos, de 1976 até 1991. Atualmente, Maria trabalha como recepcionista do Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer-CUT).
Maria falou com a CNTT-CUT e contou com nostalgia a época em que trabalhou no setor ferroviário. Esta é a última entrevista da série “profissões do transporte”. Nesta semana, a CNTT-CUT fará um balanço de todas as trabalhadoras do transporte entrevistadas nesta série. A nova série da seção Mulher do Portal da CNTT-CUT abordará “Os direitos das trabalhadoras do transporte”. Confira a seguir a entrevista da ferroviária Maria do Amparo: 

CNTT-CUT:O que lhe motivou a escolha desta profissão?
Maria do Amparo Negrão Santos Cordeiro: Sou natural da Bahia e havia acabado de chegar a Vitória, no Espírito Santo, quando soube que a Vale do Rio Doce estava contratando. Naquele momento fiz a prova necessária para conseguir a vaga e passei. O bom salário que a empresa oferecia também me incentivou a escolher a profissão. Daí em diante passei adorar o meu trabalho.

CNTT-CUT:Há quanto tempo você a exerce?
Maria do Amparo: Eu exerci a profissão durante 15 anos, de 1976 a 1991. Atualmente, estou aposentada e trabalho como recepcionista do Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais, filiado à CUT. 

 

CNTT-CUT:Já sofreu algum preconceito por ser mulher?
Maria do Amparo: Graças a Deus não. Sempre fui tratada bem. 

CNTT-CUT:Quais foram as dificuldades para exercer a profissão?
Maria do Amparo: Naquela época, a maior dificuldade era trabalhar em um ambiente majoritariamente masculino. Trabalhei na área de Recursos Humanos, então, a maioria dos trabalhadores da ferrovia era homens, e eu lidava diretamente com eles. Alguns não gostavam de receber orientações de uma mulher. Então nessas horas têm que ter jogo de cintura, se impor e, principalmente, e exigir respeito no ambiente de trabalho. 

CNTT-CUT:Para as mulheres que sonham em trabalhar nesta profissão, quais conselhos você daria?
Maria do Amparo: Hoje, as mulheres estão mais presentes na profissão, mas mesmo assim considero que é preciso se impor. Uma boa dose de simpatia também ajudará a mulher a exercer sua função melhor.

Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT-CUT, com a colaboração de Gisele Macedo.



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing 

Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com



Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl

Mídia

Canal CNTTL

+ Vídeos

Parceiros