Na série “As Mulheres Trabalhadoras no
Transporte” desta semana, a CNTT-CUT entrevistou a
trabalhadora ferroviária aposentada, Maria do Amparo Negrão Santos
Cordeiro, de 60 anos, que trabalhou no setor ferroviário na área
administrativa da Vale do Rio Doce. Ela iniciou sua função no setor
de recursos humanos e depois migrou para o financeiro. Permaneceu
na empresa durante 15 anos, de 1976 até 1991. Atualmente, Maria
trabalha como recepcionista do Sindicato dos Ferroviários do
Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer-CUT).
Maria falou com a CNTT-CUT e contou com
nostalgia a época em que trabalhou no setor ferroviário. Esta é a
última entrevista da série “profissões do transporte”. Nesta
semana, a
CNTT-CUT fará um
balanço de todas as trabalhadoras do transporte entrevistadas nesta
série. A nova série da seção Mulher do Portal da CNTT-CUT abordará
“Os direitos das
trabalhadoras do transporte”. Confira a seguir a
entrevista da ferroviária Maria do
Amparo:
CNTT-CUT:O que lhe motivou a escolha
desta profissão?
Maria do Amparo Negrão Santos
Cordeiro:
Sou natural da Bahia e havia acabado de chegar a Vitória, no
Espírito Santo, quando soube que a Vale do Rio Doce estava
contratando. Naquele momento fiz a prova necessária para conseguir
a vaga e passei. O bom salário que a empresa oferecia também me
incentivou a escolher a profissão. Daí em diante passei adorar o
meu trabalho.
CNTT-CUT:Há quanto tempo você a
exerce?
Maria do Amparo: Eu exerci a
profissão durante 15 anos, de 1976 a 1991. Atualmente, estou
aposentada e trabalho como recepcionista do Sindicato dos
Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais, filiado à
CUT.
CNTT-CUT:Já sofreu algum preconceito
por ser mulher?
Maria do Amparo: Graças a
Deus não. Sempre fui tratada bem.
CNTT-CUT:Quais foram as dificuldades
para exercer a profissão?
Maria do Amparo: Naquela
época, a maior dificuldade era trabalhar em um ambiente
majoritariamente masculino. Trabalhei na área de Recursos Humanos,
então, a maioria dos trabalhadores da ferrovia era homens, e eu
lidava diretamente com eles. Alguns não gostavam de receber
orientações de uma mulher. Então nessas horas têm que ter jogo de
cintura, se impor e, principalmente, e exigir respeito no ambiente
de trabalho.
CNTT-CUT:Para as mulheres que sonham em
trabalhar nesta profissão, quais conselhos você
daria?
Maria do Amparo:
Hoje, as mulheres estão mais presentes na profissão, mas mesmo
assim considero que é preciso se impor. Uma boa dose de simpatia
também ajudará a mulher a exercer sua função
melhor.
Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT-CUT, com a colaboração de Gisele Macedo.
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