CUT, Força
Sindical, Nova Central, CGTB e UGT levaram às ruas na quinta-feira
(7) cerca de 1500 pessoas para defender melhores condições de vida
e trabalho para todos os brasileiros.
A manifestação fez parte da III Jornada Mundial pelo Trabalho
Decente, data definida pela OIT (Organização Internacional do
Trabalho) para que os trabalhadores e trabalhadoras de todos os
países promovam atos em defesa de temas como emprego com carteira
assinada, combate ao trabalho escravo e infantil, respeito à
organização sindical e igualdade entre homens e mulheres.
No Brasil, a mobilização que ocorreu na cidade de São Paulo começou
por volta das 10h30, quando os manifestantes que se reuniam na
Praça Ramos, diante do Teatro Municipal, e partiram rumo à sede da
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, na Rua Martins
Fontes.
Uma comissão formada por representantes das cinco centrais
sindicais entregaram um manifesto ao
superintendente Regional do Trabalho e Emprego, José Roberto de
Melo. O texto destaca a necessidade de manter ações para promoção
do trabalho decente promovidas pelo governo federal nos últimos
oito anos como a política de valorização do salário mínimo e o
fortalecimento do papel do Estado.
Trabalho decente depende de governo
decente
O presidente da CUT, Artur Henrique, destacou a importância de
votar em pessoas e projetos comprometidos com a classe
trabalhadora. “A agenda do trabalho decente só será efetivamente
implementada com a continuidade do governo Lula por meio da eleição
da companheira Dilma, evitando a volta à época em que o governo
neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (FHC) administrou o
Brasil, nos anos 1990, e destruiu o estado brasileiro”,
comentou.
Ele lembrou que durante o governo de FHC, do qual o candidato José
Serra foi ministro, o emprego com carteira assinada desabou, houve
um sucateamento dos órgãos de fiscalização do Ministério do
Trabalho, além do arrocho dos salários e da criminalização do
movimento sindical. “Não podemos retroceder a um período em que
sequer tínhamos uma política de valorização do salário mínimo,
conquistada em 2007 através das marchas das centrais e com a
negociação com o governo Lula. Ao contrário, durante o governo do
PSDB, a redução do poder de compra dos salários impediu o acesso da
maioria dos brasileiros até mesmo a direitos previdenciários. Foi
um período em que convivemos com a precarização, com a privatização
e com a falta de espaço para negociar”, apontou.
Arrocho e desmonte público em SP
Durante o ato, servidores do Hospital do Servidor Público Municipal
em greve por tempo indeterminado aproveitaram a passeata do
Trabalho Decente para protestar contra a falta de diálogo e a
política de arrocho e desmonte da saúde municipal em São Paulo. Os
funcionários não têm aumento real há 16 anos. “A greve é uma
resposta ao descaso com que a administração pública municipal vem
tratando os servidores. Estamos lutando para que o hospital
continue funcionando. Faltam profissionais e diálogo por parte da
administração”, destaca Leandro Valquer, dirigente do Sindicato dos
Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de
São Paulo (Sindsep-SP).
Após a passeata com as centrais, os servidores do HSPM saíram em
caminhada para a realização de um ato em frente à Secretaria
Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão. Eles continuarão a
greve até que haja diálogo tendo em vista a resolução adequada dos
problemas que se arrastam há mais de uma década.
Foto: Alencar Roberto
Com informações da Cut Nacional.
Transportando CNTT-CUT
Secretário Nacional de Comunicação: Célio Barros
Assessoria de Comunicação: Mídia Consulte
Redação: imprensa@cntt-cut.org.br
- transportando@cntt-cut.org.br
Siga-nos:www.twitter.com/cnttcut
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL