Foto: Sindicato
As lideranças sindicais portuárias de Santos reuniram-se na sede do Sindicato da Administração Portuária (Sindaport/CUT) para obter esclarecimentos sobre o vírus ebola, que se manifestou em quatro países do continente africano (Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria).
O presidente da entidade, Everandy Cirino dos Santos, abriu o encontro expondo as preocupações dos trabalhadores com relação à chegada ao Porto de Santos de navios provenientes de áreas epidêmicas.
O Superintendente de Fiscalização, Controle e Monitoramento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o médico infectologista Eduardo Hage Carmo, prestou esclarecimentos sobre o vírus e tranquilizou os líderes sindicais, explicando que o risco de infecção para quem viaja para os países comprovadamente afetados, até o momento, é considerado muito baixo, a menos que ocorra contato direto com pessoas ou animais (doentes ou mortos) infectados.
Transmissão
Segundo o
superintendente, a transmissão do vírus resulta de contato direto
com fluídos ou secreções corporais de indivíduos infectados.
Portanto, o risco maior de infecção está associado à exposição
desprotegida. Carmo frisou que não há qualquer notificação ou
suspeita, até o momento, de chegada do vírus ao Brasil.
A Anvisa, por conta do vírus ebola, incorporou, neste período,
itens de verificação específicos que incluem a checagem da origem e
o quadro de saúde dos viajantes.
Casos suspeitos
Carmo explicou que a agência definiu procedimentos padrões para os casos suspeitos de contaminação, que incluem o isolamento e a remoção, pelo Samu, por equipes com treinamento específico para esse atendimento. O órgão também enviou comunicados aos comandantes de embarcações para que relatem casos suspeitos, que se caracterizam pela circulação de pessoas, nos últimos 21 dias, pelos países afetados e que apresentem sintomas.
Como medida preventiva, as unidades da Anvisa em portos, aeroportos e fronteiras se mantém em estado de alerta para eventos de saúde relacionados a viajantes. Assim, caso necessário, os planos de contingência já existentes para Emergências de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII) serão ativados.
Informativos
A Anvisa e Codesp enviarão aos sindicatos informações sobre a doença e procedimentos nos portos, aeroportos e fronteiras, para que seja produzido um boletim informativo a ser distribuído aos trabalhadores portuários.
Com informações da FNP
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