Foto: Joseh Silva/RBA
Na última sexta-feira (22), diversos coletivos do movimento negro e de direitos humanos realizaram a Segunda Marcha Internacional contra o Genocídio do Povo Negro, em São Paulo. Eles ocuparam o vão livre do Masp, tomaram duas faixas da Avenida Paulista e caminharam até o Teatro Municipal para evidenciar, em um dos estados mais conservadores do Brasil, o continuo genocídio da população pobre e negra. Segundo a Polícia Militar, cerca de 3 mil pessoas participaram do ato. Em todo o país, foram 50 mil pessoas, segundo cálculo da agência de notícias AfroPress, que contabilizou manifestações expressivas também em Salvador, Rio de Janeiro, Brasília, Vitória, Belo Horizonte, Porto Alegre e Manaus.
Do início ao fim, quem puxava a multidão em São Paulo, composta em sua maioria por jovens, eram mulheres que se fizeram discursos e cantaram músicas que abordavam desde questões ligadas à liberdade até críticas diretas à policia. “Ela é injusta. Ela é racista. Ela mata. Ela é a polícia. É militar, GCM ou civil, recebem ordem do Estado pra matar com o fuzil.”
Muitas pessoas de movimentos que atuam na periferia da cidade ajudaram a compor a marcha, que seguiu pacífica, sem incidentes. Para o jovem Pedro Lucas, 18 anos, de Taboão da Serra, uma nova mobilização foi fundamental, diante do cenário em que vivem os jovens da periferia. “Esta marcha é de extrema importância para população periférica, pois há anos e anos estão sofrendo com a repressão da polícia. E temos que continuar, pois, infelizmente, isso não vai para amanhã”, lamenta.
Casos nacionais e internacionais
Alguns fatos internacionais também foram evidenciados com faixas. Dois deles por muitos movimentos: os ataques contra os palestinos, “as armas de Israel que matam Palestinos são as mesmas que exterminam negras e negros no Brasil! Dilma rompa relações com Israel”; e a morte do jovem negro Mike Brown por um policial em uma cidade dos Estados Unidos, “Somos todos Mike Brown. Juventude nas ruas. Pelo fim das polícias”.
Do Brasil foram expostos o caso de Amarildo, desparecido após ser abordado por policiais em uma UPP na favela da Rocinha; de Cláudia Ferreira, arrastada por uma viatura, depois de ter sido baleada por policiais, e de Rafael Braga, preso em uma manifestação. Os três casos ocorreram no estado do Rio de Janeiro.
Com informações da RBA
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