Guarulhos: Sintaag/CUT reverte demissões arbitrárias na Aeropark

A empresa anunciou encerramento de suas atividades na sexta-feira (1º) e não comunicou ninguém


Publicação: 04/08/2014
Imagem de Guarulhos: Sintaag/CUT reverte demissões arbitrárias na Aeropark

No destaque, o presidente do Sindicato, Jorge Dardis- Foto: Nayara Striani/ Mídia Consulte

Após operar 12 anos no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a Aeropark Serviços de Transportes Aéreos, responsável pelos procedimentos de embarque, anunciou na sexta-feira (1º), o encerramento de suas atividades.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Aeroviários em Empresas Auxiliares de Guarulhos (Sintaag/CUT), a decisão da empresa foi feita de “forma irresponsável”,  porque nem a entidade e os 789 trabalhadores da empresa foram informados. “Fomos pegos de surpresa, da noite para o dia ela disse que não operaria mais no Aeroporto. O fechamento também aconteceu nos Aeroportos em Recife, Porto Alegre, Salvador, Teresina, Maceió e em outras localidades”, informa o presidente do Sindicato, Jorge Dardis.

A Aeropark prestava serviços para a concessionária do Aeroporto, GRU Airport e para as companhias aéreas, Gol e TAM na parte de conferência de passagens e Raio-X das bagagens para embarque nos terminais 1, 2 e 3, segurança de aviões parados em áreas remotas do aeroporto, entre outras atividades.

Empregos garantidos

Ao tomarem conhecimento da postura arbitrária da Aeropark, o presidente e diretores do Sintaag/CUT se reuniram na sexta-feira (1º) com a concessionária do Aeroporto de Guarulhos, que assumiu o compromisso de pagar a folha de pagamento do mês de julho de 574 trabalhadores que operavam no Raio-X e de mais 60 que trabalhavam na Receita Federal. “Também conversamos com a empresa auxiliar, Tri-Star, que absolveu os 574  funcionários. A GRU disse que a Orbital – empresa auxiliar – contratará os trabalhadores da Receita Federal”, conta Dardis.

Na segunda-feira (4), o Sintaag/CUT terá uma nova reunião com a GRU Airport para debater pendências trabalhistas da Aeropark, como os pagamentos retroativos do reajuste salarial referente a quatro meses e dos benefícios (Vales-Alimentação e Refeição).  “Essa pauta para nós é prioridade. Já fizemos paralisações na Aeropark por conta do atraso destes benefícios”, relata.


Reuniões com PROAIR-PROTEGE, TAM e Gol
Outra reunião acontecerá também na mesma data com a empresa PROAIR/PROTEGE, que informou ao Sintaag que quer contratar os funcionários dos contratos da Aeropark com as companhias aéreas TAM e Gol.  “A empresa disse que contratará 137 do contrato com a TAM e 18 da Gol. Apenas disseram que serão aplicados  critérios internos de seleção. Queremos discuti-los”, conta o sindicalista.

Também será uma agendada uma reunião com as duas companhias para discutir o pagamento das verbas rescisórias destes funcionários. “Essas empresas são co-responsáveis,  portanto, devem assumir o passivo trabalhista. Faremos o nosso papel e defenderemos os direitos dos trabalhadores”, concluiu.

Viviane Barbosa, da Redação da CNTT/CUT



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