Caso Vasp: com leilão da sede suspenso, trabalhadores continuam descobertos de seus direitos

Em entrevista, o aposentado pela empresa e diretor do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (SINDIGRU/CUT), Cláudio Chagas, disse que foi uma frustração geral, pois se calculava boa arrecadação


Publicação: 11/08/2014
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Foto: divulgação

Com o veto do leilão do prédio da extinta companhia aérea Vasp, que aconteceria no dia 31 de julho, centenas de trabalhadores ficaram, mais uma vez, descobertos de seus direitos. Em entrevista ao site do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA/CUT), Cláudio Chagas, aposentado pela Vasp e diretor do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (SINDIGRU/CUT), mais conhecido como “Xinxim”, falou sobre a atual situação da empresa, a suspensão do leilão e o andamento do processo na justiça. 

Leilão 
Para Xinxim, a suspensão do leilão foi uma decepção. “Uma liminar solicitada pela Advocacia-Geral da União (AGU) foi acatada por um juiz, sob a alegação de que a área em questão pertence à União e não poderia ser objeto de venda pela massa falida da Vasp. Acredito que foi uma frustração geral, pois se calculava uma arrecadação substancial”, conta. 

Pagamentos feitos 
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Ele também esclareceu porque apenas alguns trabalhadores já receberam da empresa falida. “Houve pagamentos não só para trabalhadores, como também para prestadores de serviços e escritórios de advocacia. São os chamados “credores extra concursais”, aqueles que prestaram serviços à empresa durante a Recuperação Judicial e têm preferência de recebimento, segundo a Lei de Falência 11.101. O crédito inicial girava em torno de R$ 32 milhões”, explica. 

Penhora dos bens de Wagner Canhedo 

Chagas também falou sobre o dinheiro arrecadado em 2010 com a penhora da Fazenda Piratininga, de Wagner Canhedo, ex-proprietário da Vasp “ Devido à grande indústria de recursos processuais que existe nesse país ainda não foi feito o pagamento. Mas em julho foi dado como certo o início do acerto”, disse. Para Xinxim, o pagamento está emperrado “por conta de diversas cortes da justiça que impedem que a real justiça seja feita”, completa. 

Patrimônio da Vasp 

Em relação ao posicionamento da justiça diante do patrimônio da Vasp, Chagas explicou que um dos artigos da Lei determina a rapidez do processo, seja na recuperação ou na falência. “O caso Vasp é mais gritante, pois todos os bens da empresa já estavam arrecadados e avaliados entre ativos e recebíveis. O montante era estimado em cerca de R$ 6 bilhões. Se fizermos uma continha simples veremos que 150 salários mínimos equivalem a aproximadamente R$ 109 mil. Esse valor, multiplicado pelos quatro mil processos trabalhistas da Vara de Execuções Vasp, resultam em aproximadamente R$ 430 milhões”, pontua. 

O sindicalista reforçou que para que a pauta evolua, é importante a união de todos. “Precisamos juntar os envolvidos, principalmente os Sindicatos, para alcançarmos os nossos objetivos”, finaliza. 

Redação CNTT com SNA 



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