Vagner Fajardo, coordenador do Sindicato dos Metroviários de SP - foto: Sindicato
"Estamos numa batalha grande para garantir um plano de emergência que estabeleça mecanismos de proteção para os trabalhadores em transporte, com o fornecimento de EPIs, afastamento, aplicação de testes, etc", disse o coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Vagner Fajardo, ao Portal da CNTTL.
O descaso do governo Dória e do Metrô é grande. Vai completar um
mês que o Sindicato propôs um Plano de Emergência ao governo
estadual que reorganize globalmente o funcionamento do metrô e
incentive os usuários a não usarem o transporte público se não
tiverem necessidade, e também forneça EPIs para os trabalhadores.
Mas até o momento, o governo não fez nada.
Para ajudar a categoria, o Sindicato confeccionou máscaras de pano
reutilizável com a frase "A Vida Acima do Lucro e está distribuindo
nas estações.
Fajardo explica que esta máscara não substitui o EPI licenciado, com a eficácia das máscaras pff2/n95. "Continuamos exigindo que o metrô garanta EPIS a todos trabalhadores -- efetivos e terceirizados. Acima de tudo, o uso da máscara do Sindicato será um instrumento de protesto e deverá ser trocado a cada duas horas ou antes disso se a máscara estiver úmida. Qualquer máscara é melhor do que nenhuma.", explica o dirigente.
Descaso com saúde do metroviário
O Sindicato dos Metroviários apresentou um plano de emergência ao governador João Dória, no dia 22 de março, também direcionado ao secretário de Transportes, Alexandre Baldy, Assembleia Legislativa de SP e Ministério Público, exigindo a paralisação de toda a produção, circulação e serviços não essenciais.
O documento constata que, “diante do quadro dramático, com a progressão acelerada da transmissão do coronavírus, são necessárias medidas que induzam as pessoas a ficarem em casa e que deem tranquilidade à população, particularmente a mais carente e necessitada.”
No entanto, até hoje nada foi feito por parte do governo estadual. E para deixar a situação mais preocupante o Tribunal de Justiça de SP suspendeu a liminar do Sindicato que exigia que o Metrô de SP fornecesse os EPIs.
"Os trabalhadores estão colocando suas vidas em risco para
manter o metrô funcionando em nome do bem comum. Eles estão também
expondo suas famílias em risco de contaminação devido à falta
de EPIs e de um Plano de Emergência que reorganize globalmente o
funcionamento do metrô e incentive os usuários a não usarem o
transporte público se não tiverem necessidade", destaca nota do
Sindicato.
Confira a entrevista de Fajardo para o jornalista Osvaldo Bertolino - O outro lado da notícia
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