Natal: Rodoviários param frota de emergência contra demissões

“Não aceitamos essas demissões. Vamos acabar com a frota de emergência. Aqui se mexeu com um, mexeu com todos”, disse o presidente do SINTRO-RN, Júnior Rodoviário.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 01/04/2020
Imagem de Natal: Rodoviários param frota de emergência contra demissões

Foto: ônibus em Natal - Google

O Sindicato dos Rodoviários do Rio Grande do Norte (SINTRO-RN) repudia a medida desumana das empresas de transportes de Natal que anunciaram a demissão em massa de mais de 200 motoristas e cobradores .Como protesto, os trabalhadores entraram em greve nesta quinta-feira (2) e pararam a frota de emergência das empresas Trampolim, Guanabara e Via Sul.

A Prefeitura de Natal reduziu a frota na cidade por causa da pandemia do novo coronavírus. No início da semana, o sistema de transporte rodou com 30% da frota e foram registradas lotações. Segundo informações do G1, as empresas querem subsídio da prefeitura para continuar as operações.

O presidente do Sindicato, Júnior Rodoviário, disse que não aceitará essa medida truculenta das empresas que não se preocuparam com esses trabalhadores, que são pais de família, e não podem ser penalizados por uma crise econômica de calamidade pública.

“Os empresários devem cobrar dos governos municipal, estadual e federal que façam a sua parte. Enquanto as empresas não suspenderem essas demissões permaneceremos parados.  Aqui se mexeu com um, mexeu com todos”, disse o presidente do Sindicato, Junior Rodoviário.

Caso as empresas não voltem atrás com as demissões, o transporte de emergência permanecerá parado, alerta o SINTRO. 

CNTTL

Em nota, o presidente da CNTTL, Paulo João Estausia, Paulinho orienta que todas as entidades sindicais filiadas dos modais do transporte terrestre, aéreo, marítimo e metroferroviário busquem preservar nos acordos coletivos a garantia do pagamento dos salários e de todos os benefícios para os trabalhadores e trabalhadoras. 

Outra recomendação é que não ocorra qualquer tipo de demissão durante o período de calamidade pública. "Os trabalhadores e trabalhadoras não podem ser penalizados por essa crise da COVID-19 e pela irresponsabilidade política do presidente Jair Bolsonaro, que tem contrariado todas as recomendações internacionais, como da OMS, sobre o enfrentamento a essa grave doença". destaca trecho da nota.

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