Faixa retirada pela CBTU feita pelo Sindicato
O Sindicato dos Metroviários de Belo Horizonte, em Minas Gerais, denunciou a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) por prática antissindical. Na tarde desta segunda-feira (30), a Companhia retirou todas as faixas educativas (foto) confeccionadas pelo Sindicato que alertavam nas estações a importância de os usuários protegerem suas vidas e permanecerem em casa.
“É lamentável essa postura da CBTU/STU-BH, além de ser uma prática-antissindical, porque está previsto em nosso Acordo Coletivo de Trabalho que podemos fazer essa ação educativa”, disse a diretora do Sindicato dos Metroviários, Alda Lúcia Fernandes dos Santos ao Portal da CNTTL.
Na faixa, o Sindicato também informava para que os usuários deixassem o metrô para os profissionais dos serviços essenciais (saúde, limpeza e segurança) que estão na linha de frente no combate ao Coronavírus (COVID-19), medida reivindicada pela entidade, mas que não foi atendida pela empresa.
A CBTU reduziu os horários do trem e afastou todos trabalhadores e trabalhadoras do grupo de risco, inclusive as mães que amamentam. Hoje, o metrô de BH está operando: das 6h às 9h e das 16h30 às 20h.
“Enviamos uma carta empresa solicitando um protocolo de intenções contra o coronavírus. A redução dos horários foi uma proposta construída por nós e com CBTU”, explica
A sindicalista contou que a categoria estava preparada para fazer uma paralisação, mas foi impedida por uma liminar da CBTU que pediu a redução do horário.
“O motivo dessa paralisação, que acabou não acontecendo, foi a falta de kits de proteção (álcool em gel, máscaras e luvas descartáveis para os empregados trabalharem. Mas negociamos com a empresa que agora está cumprindo”, disse a sindicalista.
Home-Office
Segundo o Sindicato dos Metroviários, estão em home Office (trabalhando em casa) vários profissionais da área administrativa, já os do setor de manutenção estão fazendo revezamento para que não haja aglomeração nas estações.
“Aqui em BH, a operação tem sido feita em rodízio de empregados. Cerca de 30% estão afastados. A nossa demanda, em razão do horário reduzido caiu muito, algo entorno de 70%. Hoje em média estamos transportando 23 mil pessoas por dia, antes eram 170 mil ”, explica Alda.
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