“Temos que ser agentes de transformação social”, diz Patrícia, diretora da FENTAC

A sindicalista tem atuado com destaque nas mesas de negociação da Campanha Salarial da FENTAC, atuando na defesa dos direitos da categoria aeroviária.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 10/03/2020
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Patrícia Gomes - foto: divulgação

A série  #MulherNoTransporte da CNTTL ouviu a companheira aeroviária, atendente de check-in na Gol no Floripa Airport, Patrícia Gomes, que é coordenadora da região sul do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários) e diretora da FENTAC-CUT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil).

Patrícia iniciou no movimento sindical em 2015 e o que a motivou a fazer parte foram suas inquietudes com as irregularidades que aconteciam na empresa onde hoje trabalha. 

Foi cipeira na GOL e logo depois recebeu um convite de Selma Balbino, dirigente do SNA e uma respeitada liderança da categoria aeroviária, para fazer parte da luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras. 

“Me  identifiquei com o movimento sindical. Para que possamos fazer a diferença temos que ser agentes de transformação social”, indaga.


Conquistas e Desafios

Entre as principais conquistas para as aeroviárias, Patrícia destaca a ampliação da Licença-Maternidade de 180 dias e o auxílio-creche, que foram resultados de muita lutas dos sindicatos aeroviários filiados à FENTAC.

Patricia, que tem atuado com destaque nas mesas de negociação da Campanha Salarial da FENTAC com as empresas aéreas, disse ao Portal da CNTTL que nesta Campanha de 2020, o SNA e a Federação intensificarão a luta pela inclusão na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) de cláusulas de proteção e conscientização sobre o combate à violência contra a mulher e a concessão ao auxílio-maquiagem, já que é uma exigência das empresas, seja parte do uniforme da trabalhadora.

"Já pautamos essa discussão nas nossas reuniões bimestrais com o SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias)", conta.


“Nosso desafio é inserir no pensamento das empresas a importância sobre o tema gênero. O trabalho é o primeiro local de inclusão social e a questão de gênero dever ser tratada dentro das empresas. O trabalho é o que dá autonomia para mulher. Temos que nos unir para fazer essa conscientização”, frisa.




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Tags: #mulher no transporte #cnttl

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