“Hoje o machismo mata mais que muitas guerras, precisamos evoluir”, alerta metroviária Carine

A sindicalista de BH ressalta que a luta feminina é, ainda, muito banalizada pelos dirigentes sindicais do sexo masculino.

Por: Viviane Barbosa, Redação CNTTL
Publicação: 09/03/2020
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Carine em ato - foto: divulgação

A série  #MulherNoTransporte da CNTTL ouviu a companheira metroviária de Belo Horizonte, Carine Cristina da Silva Tavares, que é técnica de gestão no pátio de manutenção e diretora executiva de assuntos de saúde, gênero e etnia do Sindicato dos Metroviário de BH. 

Carine contou que o Sindicato conquistou avanços importantes para as metroviárias, tais como: os direitos à licença maternidade, à amamentação e à  maior inserção nos cargos de chefia das empresas, ou seja, a igualdade no reconhecimento ao trabalho desempenhado. 

“As mulheres passaram a ocupar mais espaços nas manutenções e com isso possibilitaram um debate sobre as condições de trabalho neste seguimento (manutenção). A luta contra o assédio se ampliou, possibilitando uma discussão em torno do assunto e resultando em mais conscientização dos trabalhadores do setor”, relata.

Segundo a sindicalista, as mulheres passaram a ocupar mais espaços nos sindicatos, o que tornou possível um olhar diferenciado sobre as lutas a serem enfrentadas. 

Combate ao machismo

Carine disse que é importante avançar no combate ao machismo. “É preciso ter um diálogo permanente com os trabalhadores e trabalhadoras sobre a superação da questão de gênero. A sociedade precisa evoluir nesse sentido. Hoje o machismo mata mais que muitas guerras por aí”, alerta.

Segundo a sindicalista, o trabalho de trabalho de conscientização precisa começar nos sindicatos. “Precisamos cuidar das nossas mulheres com mais carinho. Isso porque a maioria dos dirigentes sindicais que já tive a oportunidade de trabalhar ou de conhecer, são MACHISTAS. Isso não deveria acontecer porque o sindicato é um ambiente de luta e de resistência”, conta.

Carine ressalta que a luta feminina é, ainda, muito banalizada pelos dirigentes sindicais do sexo masculino. 

“Na minha opinião a solução é através do diálogo e conscientização. Esse trabalho deve ser permanente porque só assim iremos proporcionar um ambiente de trabalho melhor para as mulheres e mais igualitário”, finaliza. 

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