“As mulheres ainda estão muito desconectadas da luta política. Temos que nos unir”, alerta a portuária Martha

A sindicalista falou sobre o perfil do mercado de trabalho portuário e as conquistas alcançadas pelo Sindicato para proporcionar uma ambiente de condições de igualdade entre homens e mulheres.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 09/03/2020
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Martha ao meio com dirigentes do (Suport-ES)

A série  #MulherNoTransporte da CNTTL ouviu a companheira Martha Cavalcanti, portuária na Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) e diretora do Sindicato Unificado dos Portuários do Espírito Santo (Suport-ES).

Marta falou sobre o perfil do mercado de trabalho portuário e as conquistas alcançadas pelo Sindicato para proporcionar uma ambiente de condições de igualdade entre homens e mulheres. "O mundo portuário é composto maioritariamente por homens. Isso é evidente.Se falarmos apenas nos trabalhadores avulsos creio que 99% é mão de obra masculina.Pelo menos aqui no Espírito Santo.Quando abordamos os trabalhadores concursados da CODESA e os com vínculo empregatício como Portocel e TVV (Terminal de Porto Velho),aqui no ES, a situação muda um pouco", conta.

Segundo a sindicalista, há um percentual maior de mulheres, mas ainda estamos distantes da paridade. Se abordarmos a análise dos cargos de chefia e coordenadoria a situação é, evidentemente, mais favorável aos homens.

Marta explica que graças à luta do Sindicato foi conquistado muito espaço e equidade salarial para as mesmas funções, no entanto, é preciso conquistar as funções mais altas na hierarquia ainda.

“Creio que sempre disputando, estudando, se especializando e comprovando que as mulheres têm tanto, ou mais, organização, disciplina e zelo que os homens, quando nos determinamos a exercer bem qualquer função que seja,conquistaremos sempre mais espaço e mais respeito no mundo portuário. Essa é a meta”, conta.

Conectar as lutas

Ao responder o que é necessário para fortalecer de maneira geral as lutas das mulheres dos transportes de todos modais, a sindicalista portuária foi enfática: “As mulheres ainda estão muito desconectadas da luta política que têm que ser feita. Temos que nos unir, tanto para aumentar o número de mulheres envolvidas nos processos de luta por direitos coletivos, como para chegar a mais cargos de liderança em nossas entidades, sindicatos, federações e confederações”, finaliza.

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