Mara Meiry - diretora do SINA e da CNTTL - foto: SINA
O Portal da CNTTL inicia a série #MulherNoTransporte e ouviu a companheira Mara Meiry Tavares de Jesus Amaro, diretora de Formação do SINA (Sindicato Nacional dos Aeroportuários) e Secretária da Mulher da CNTTL.
O SINA tem feito um trabalho sério e dedicado de conscientização de amparo e proteção às mulheres vítimas de violência. “Criamos uma cláusula que hoje é referência em todo o Brasil que pode ser inserida nos acordos ou convenções coletivas de todas as empresas. O SINA é pioneiro neste processo. Foi um longo trabalho que teve início em 2017 e não descansamos um só minuto para alcançar as conquistas que já alcançamos”, disse.
A sindicalista conta que o Sindicato conseguiu incluir cláusulas que garantem medidas de amparo e proteção às mulheres vítimas ou em situação de violência domésticas nas concessionárias Rio Galeão, Fraport-FOR e POA, a Floripa-Airport e a Infraero (Empresa Brasileira Infraestrutura Aeroportuária).
“Mas o processo mais demorado, porém, um dos mais importantes foi no Acordo coletivo da INFRAERO mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho. Conseguimos o apoio do TST para fazermos uma apresentação de Lisa Kelly, diretora do Departamento de Mulheres da Unifor, que é a maior central sindical do Canadá e que deu origem a este programa”, conta.
Projeto SOBRE VIVER
Segundo Mara, a repercussão desta apresentação tem sido surpreendente. “Hoje já temos o Projeto SOBRE VIVER para ser implantando nas empresas que tem por objetivo ser o elo entre as trabalhadoras e a rede pública, além do apoio do TST em incluir a cláusula em todos os acordos ou convenções coletivas mediados por ele”, explica.
Mara disse que a cláusula referência no ACT da INFRAERO foi conquistada graças apoio da diretoria do Sindicato e aos doutores Maurício de Freitas e Renato de Paiva, vice ministro do TST, e Dr. Rogério Neiva.
É importante incluir a cláusula nas pautas dos acordos/convenções
Mara, que está à frente da Secretaria da Mulher da CNTTL, disse que os sindicatos e federações filiados podem somar-se à essa luta ao inserirem em suas pautas de reivindicações nas Campanha Salariais o modelo de cláusula da Infraero (fazendo adaptações na redação para o setor privado). Com o reconhecimento do TST, esses direitos serão contemplados nos acordos/convenções.
“Temos que conscientizar todos os sindicatos da importância do engajamento na busca dessas cláusulas de proteção e combate à violência em todos os acordos coletivos de trabalho/convenções. Nas pautas de negociações com as concessionárias deste ano o Sina já incluiu”, comenta.
A sindicalista disse que é importante que todas as mulheres dos transportes se unam e estejam próximas porque as lutas não são individuais e sim de todas.
“Precisamos treinar as nossas dirigentes para atuarem dentro das empresas para conscientizar e ampliar essa cláusula de proteção nos acordos. Não há um só dia que não temos muitas batalhas para enfrentar. Temos uma força que muitas vezes não sabemos de onde tiramos. Somos guerreiras, fortes, suaves e sensíveis. Para cada situação nos inventamos porque precisamos sobreviver. Sempre!!!”, finaliza a sindicalista.
Projeto SobreViver
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