Protesto da CUT e centrais denuncia política de Bolsonaro de desmonte do INSS

“O povo sabe que sai prejudicado com o desmonte do INSS. Eles estão ganhando consciência da gravidade da situação do Brasil e do tipo de gente que governa o país”, diz Sergio Nobre.

Por: Redação CNTTL com CUT
Publicação: 14/02/2020
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trabalhadores em transportes participam de atos - foto: Sindicato

Sindicalistas, servidores públicos e trabalhadores de diversas categorias se uniram na manhã desta sexta-feira (14), na capital paulista, em um ato unificado da CUT e todas as centrais sindicais, para protestar contra o desmonte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Sem servidores e sem investimentos em equipamentos, jogando os trabalhadores e trabalhadoras para o difícil acesso ao  INSS Digital, o Instituto tem hoje uma fila de dois milhões de pessoas aguardando a análise dos pedidos de benefício, como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença. 

Isso levou o movimento sindical a colocar o ‘bloco na rua’ e realizar  o Dia de Luta contra o Desmonte do INSS, que começou às 9h com concentração na agência da Rua Cel. Xavier de Toledo, no Anhangabaú, e seguiu pelo centro velho de São Paulo até o Viaduto Santa Ifigênia, onde fica a Superintendência do INSS.

Desde o início, o protesto foi ganhando o apoio de populares que passavam pelo local e entendiam a gravidade da situação enfrentada pelos segurados do instituto. Entenderam também que o caos é consequência da política de desmonte do Estado do  governo de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, pasta à qual está subordinada a Previdência.  

“Ô Paulo Guedes, preste atenção. O servidor não é parasita, não!” O grito de guerra da militância foi ouvido durante todo o trajeto, alternado com outros temas levados às ruas para conscientizar a população, como a solidariedade aos petroleiros, em greve desde o dia 1° de fevereiro e as falas de Guedes como a mais recente, contra as empregadas domésticas. Guedes disse que é bom o dólar está alto porque tinha doméstica viajando demais para a Disney.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, considerou o ato vitorioso por ter sido possível dialogar com trabalhadores que apoiaram o protesto. “O povo sabe que sai prejudicado com o desmonte do INSS. Eles estão ganhando consciência da gravidade da situação do Brasil e do tipo de gente que governa o país”, diz o dirigente.

Próximas agendas de lutas das centrais e da CNTTL

08/03 - Dia Internacional da Mulher
18/03 - Dia Nacional de Mobilização em defesa do serviço público  e  das empresas estatais
01/05 - Ato Unificado em São Paulo

CNTTL
17/04 - Protesto Nacional Unificado como proposta da Campanha Salarial dos Trabalhadores em Transportes com paralisação de quatro horas

8/05- Mobilização Nacional contra as pautas do Governo Bolsonaro que prejudicam e retiram direitos da classe trabalhadora e atacam a estrutura sindical - com paralisação de quatro horas



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