Dirigentes da CUT, CTB e demais centrais sindicais
definiram em reunião, no dia 27), na sede do DIEESE
( Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos) um calendário de lutas unificado para o 1º
semestre de 2020.
A ação sindical ficará prejudicada no 2º semestre em razão das
eleições municipais, cujas campanhas começam no dia 15 de
agosto.
Alem do calendário de lutas, os dirigentes terão intensas
atividades no Congresso Nacional para enfrentar o Contrato Verde e
Amarelo (MP-905), a Reforma Sindical (PEC 196), a Reforma
Administrativa e o desmonte das politicas sociais através do
pacotaço do governo.
Em fevereiro, o Congresso reinicia os debates em torno do
pacote fiscal do governo, que envolve 3 PECs (propostas de emendas
à Constituição), em especial a PEC Emergencial, 186, que entre
outros retrocessos para o funcionalismo, autoriza a redução de
jornada com redução de salário e suspende todas as possibilidades
de reajuste, concurso e progressão, veda que qualquer lei ou ato
que conceda ou autorize o pagamento, com efeito retroativo, de
despesa com pessoal, qualquer que seja a natureza da parcela ou
benefício.
Tem ainda a PEC 188/19, conhecida como PEC do Pacto Federativo, que é “a mais radical de todas, porque, além de incorporar integralmente o conteúdo da PEC Emergencial, também impede que decisões judiciais sejam cumpridas e condiciona a promoção dos direitos sociais ao ‘direito ao equilíbrio fiscal intergeracional’, rompendo com o pacto entre gerações”, como descreve o diretor de Documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz.
E ainda falta enviar ao Congresso, a proposta de Reforma Administrativa, que aprofunda para os servidores os retrocessos nas relações de trabalho.
Celetistas
Para os trabalhadores da iniciativa privada (celetistas), o governo
editou, em novembro, a MP 905/19, que institui a Carteira de
Trabalho Verde e Amarela, cujo objetivo manifesto é criar empregos
para jovens entre 18 e 29 anos.
Na prática, a MP aprofunda severamente a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17), que em novembro de 2019 completou 2 anos e não cumpriu o que foi prometido pelos seus defensores — gerar mais empregos. Leia mais
Estas são as propostas do governo. E nem falamos da proposta de Reforma Sindical, que o Executivo deverá enviar entre fevereiro e março. Sem contar o projeto de lei (PL 6.159/19) que extingue as cotas para pessoas com deficiência e ainda o projeto de iniciativa parlamentar, como o que acaba com o 13º salário.
Assim, diante desse quadro político não é difícil dizer que o ano de 2020 que ora começa poderá ser até pior do que o que passou. Por fim, mas não menos importante, vários governos estaduais fizeram ou irão fazer reformas nas suas previdências. Assim, a vida dos servidores estaduais ficará mais difícil neste novo ano que começa.
Confira agenda:
03/02 - Ato em defesa do emprego, dos direitos, da indústria e da democracia – Fiesp-São Paulo – concentração: 9h, em frente ao MASP, na Avenida Paulista.
14/02 - Atos nas agências do INSS em todo o Brasil contra o desmonte da Previdência Social
08/03 - Dia Internacional da Mulher
18/03 - Dia Nacional de Mobilização em defesa do serviço público e das empresas estatais
01/05 - Ato Unificado em São Paulo
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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