16 dezembro: CNTTL apoia pauta legítima da greve dos caminhoneiros

Em vídeo, o presidente da Confederação, Paulo João Estausia, defende as razões do movimento paredista da categoria

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 10/12/2019
Imagem de 16 dezembro: CNTTL apoia pauta legítima da greve dos caminhoneiros

card Paulinho-caminhoneiros- arte: Mídia Consulte

"Não estamos convocando essa greve, mas entendemos que a pauta dos companheiros caminhoneiros é legítima e daremos todo o apoio a essa paralisação nacional anunciada a partir do dia 16 de dezembro", destaca em vídeo o presidente da CNTTL, Paulo João Estausia, Paulinho.

O presidente da CNTTL explica as razões do movimento grevista dos caminhoneiros. "O Governo Federal está descumprindo aquilo que foi conquistado na greve no governo anterior, como exemplos: o CIOT para todos (código criado para combater as ineficientes e injustas nas formas de pagamento do Frete, que entraria em vigor amanhã), além do não pagamento do piso mínimo do frete e a falta de fiscalização.  Esses são alguns dos compromissos do Ministro de Infraestrutura Tarcísio que ele não cumpriu", alerta em vídeo o presidente da CNTTL, Paulinho.

O sindicalista reitera que as pautas dos caminhoneiros são legítimas. "As  lideranças que estão conduzindo este movimento eu as conheço e têm capacidade de mobilização e paralisação. E nós da CNTTL contribuíremos no que for possível. Os caminhoneiros são de diálogo e o Governo Federal não pode ser intransigente. Deixamos claro que não é uma mobilização de esquerda ou de direita. As entidades representativas  têm que exigir e cobrar os direitos dos caminhoneiros", frisa o presidente da CNTTL. 
 

Mobilização via redes sociais

A mobilização da paralisação dos caminhoneiros iniciou após a postagem de um vídeo no facebook no último domingo (8) pelo caminhoneiro Marconi França. 

"Nós já temos oito estados fechados e esse número vai crescer até segunda-feira com certeza. O motivo principal para a paralisação é o 11º aumento seguido no preço do Diesel no governo de Jair Bolsonaro. Hoje, nós estamos vivendo uma escravidão, não têm condições de trabalhar”, disse à reportagem do Brasil de Fato.

Ainda segundo apuração do Brasil de Fato, 70% dos cerca de 4,5 milhões de caminhoneiros autônomos e celetistas devem aderir à greve. “Uma paralisação nunca começa com adesão total, é sempre gradativa”, disse França, que alegou estar recebendo ameaças de morte.

O Brasil de Fato entrevistou o presidente da CUT-RJ, Sandro Cezar,que também manifestou apoio a greve dos caminhoneiros. 

“Estamos fechados com os caminhoneiros e sabemos que os bolsonaristas estão tentando desmobilizar a greve porque estão alinhados com o governo e não com a categoria. O povo brasileiro está cobrando uma greve, uma postura, contra os aumentos de diversos alimentos, que são decorrentes da alta no preço do diesel”, afirmou Sandro ao Jornal.

Saiba mais

Em vigência desde 2011, o CIOT (Código Identificador da Operação de Transportes)  foi criado para combater as ineficientes e injustas formas de pagamento de frete realizadas aos motoristas de transporte de cargas, como a carta frete. Desde a publicação da Resolução nº 3658 de 19/04/2011, o Governo pôs em prática uma série de regras que garantem os direitos dos transportadores autônomos e equiparados.

O CIOT é obtido apenas por meio do cadastramento da operação de transporte no sistema da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A sua principal utilidade é regulamentar o pagamento do frete ao prestador do serviço de transporte. Por isso, esse número único deve constar no Contrato de Transporte, no CTe ou ainda no MDFe.

A resolução estava prevista para entrar em vigor nesta quarta-feira (11), mas o Governo Federal não cumpriu.

 

 

Assista ao vídeo 



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