CNTTL apoia greve dos motoristas da Uber e Lyft nos Estados Unidos e Reino Unido nesta quarta-feira (8)

Motoristas estão insatisfeitos com o encolhimento dos salários, a ausência de benefícios, a falta de transparência em relação ao desligamento motoristas e a pouca voz dentro da empresa 

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 07/05/2019
Imagem de CNTTL apoia greve dos motoristas da Uber e Lyft nos Estados Unidos e Reino Unido nesta quarta-feira (8)

Card divulgado nas redes sociais da New York Taxi Workers Alliance

Motoristas dos aplicativos da Uber e da Lyft nos Estados Unidos e Reino Unido irão desconectar os aplicativos das 7h às 9h nesta quarta-feira (8). A paralisação marcará a  abertura de capital da Uber na Bolsa de Nova York. As informações do movimento grevista são da organização trabalhista New York Taxi Workers Alliance.

Segundo a entidade, os motoristas das cidades de Nova York, Filadélfia, Boston e Los Angeles, nos Estados Unidos, e de Londres, Birmingham, Nottingham e Glasgow, no Reino Unido, irão  aderir à paralisação.

Os motoristas estão insatisfeitos com o encolhimento dos salários, a ausência de benefícios, a falta de transparência em relação ao desligamento motoristas e a pouca voz dentro da empresa. 

Eles pedem pelo fim do preço inicial de corrida e do teto na tarifa por viagem que devem pagar às companhias.

A data dos protestos indica que a intenção dos grupos também seja prejudicar o valor de mercado da Uber, atrapalhando o desempenho dos aplicativos durante os horários de pico matinal do dia anterior à estreia da companhia no mercado  de ações. 

Com a abertura do capital, a Uber espera alcançar um valor de mercado entre US$90 bilhões e US$100 bilhões que, se atingido, será um dos maiores IPOS de tecnologia da história.

Todo apoio 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL-CUT/CTB) presta amplo apoio à luta dos motoristas do aplicativo e pede aos motoristas brasileiros que se espelhem nessa luta dos condutores americanos e ingleses.   A Confederação representa cerca de 2,8 milhões de trabalhadores empregados e autônomos do ramo de transportes rodoviários, portuários, ferroviários, metroviários, sistema viário, taxista, moto-taxista e do setor aéreo no país.

Para Confederação, o proletariado se transformou hoje em infoproletariado, ou ciberproletariado, ou seja, uma ampla gama de trabalhadores que floresceu nas últimas três décadas e meia a partir do aumento do uso da tecnologia da informação, da globalização e da degradação das condições de trabalho.

“Esse triplo processo originou um tipo de proletário contraditório. Ele é de ponta, moderno, porque usa tecnologia avançada, mas é atrasado, porque herdou condições de trabalho vigentes no início do século 20”, explica.

A CNTTL orienta que os motoristas de aplicativo no Brasil sigam o exemplo de luta e organização dos condutores americanos e ingleses.

Também se solidarizou com a greve dos motoristas da Uber e Lyft o Senador Democrata, Bernie Sanders, que escreveu nesta terça-feira (7) em sua conta no twitter:   “A Uber diz que não pode pagar mais dinheiro aos seus motoristas, mas recompensou seu CEO com quase US $ 50 milhões no ano passado. As pessoas que trabalham para empresas multibilionárias não devem ter que trabalhar 70 ou 80 horas por semana para sobreviver. Eu estou com os motoristas do Uber e do Lyft em greve em 8 de maio”, disse.

#StrikeUberLyFt



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