O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos) divulgou, no dia 1º de maio, o estudo
"100 DIAS DO GOVERNO BOLSONARO - CADÊ OS EMPREGOS?", que
mostra um cenário preocupante do mercado de trabalho
brasileiro.
Segundo a pesquisa, os dados do 1º trimestre do governo
Bolsonaro são bastante negativos: vários setores de atividade
econômica em retração ou com crescimento instável, queda na
arrecadação fiscal, aumento do desemprego.
"O governo não consegue atuar como promotor do desenvolvimento, a economia não reage e as expectativas de crescimento para 2019 estão derretendo. Não se espera que a taxa de desocupação recue substancialmente em apenas 3 meses, mas o mercado de trabalho reage à economia: aos investimentos públicos e privados, a geração de renda e acesso ao crédito", destaca nota técnica do órgão.
O Dieese ressalta que nenhum desses temas foi objeto da atuação
do governo Bolsonaro em 100 dias. "Também não foi pensada nenhuma
política emergencial de geração de emprego e renda ou de políticas
de proteção aos desempregados.
A única ação do Governo nesse campo foi entregar o cadastro do SINE
(Sistema Nacional do Emprego) para as empresas privadas. Ignora a
necessidade de aprofundar as ações de intermediação da mão de obra
como uma ação do Estado e repassa essa tarefa para as empresas",
enfatiza.
Confira a seguir os principais dados:
• A taxa de desocupação subiu de 11,6% para
12,7%
• A taxa de subutilização da mão de obra é
recorde e chegou a 25%. Ou seja, 1 a cada 4 trabalhadores que hoje
compõe a força de trabalho ampliada estão sem emprego ou com opções
muito precárias de trabalho.
• O número de pessoas ocupadas caiu quase 1%. Os
empregos estão sendo destruídos, nem mesmo as soluções de trabalho
precário como "conta própria" ou como "trabalhadores informais"
colaborou para garantir emprego para os trabalhadores e
trabalhadoras nesse primeiro semestre, como vinha ocorrendo em
2018.
• O rendimento médio dos trabalhadores ficou
estagnado no primeiro trimestre.
No mercado formal de trabalho (CAGED/MTE):
• Os dados do mercado formal de trabalho também
são negativos: o mês de março registrou uma queda de -43 mil postos
de trabalho (saldo entre admitidos e demitidos).
• A rotatividade segue em alta: no 1º trimestre
foram admitidos 4 milhões de trabalhadores, e demitidos 3,8
milhões.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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