100 dias de Governo Bolsonaro: Desemprego continua em alta e brasileiro sem esperança

Estudo realizado pelo Dieese mostra que os dados do 1º trimestre são bastante negativos

Por: Viviane Barbosa, Redação CNTTL
Publicação: 03/05/2019
Imagem de 100 dias de Governo Bolsonaro: Desemprego continua em alta e brasileiro sem esperança

O Dieese  (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou, no dia 1º de maio, o estudo "100 DIAS DO GOVERNO BOLSONARO - CADÊ OS EMPREGOS?", que mostra um cenário preocupante do mercado de trabalho brasileiro.

Segundo a pesquisa, os dados do 1º trimestre do governo Bolsonaro são bastante negativos: vários setores de atividade econômica em retração ou com crescimento instável, queda na arrecadação fiscal, aumento do desemprego.

"O governo não consegue atuar como promotor do desenvolvimento, a economia não reage e as expectativas de crescimento para 2019 estão derretendo. Não se espera que a taxa de desocupação recue substancialmente em apenas 3 meses, mas o mercado de trabalho reage à economia: aos investimentos públicos e privados, a geração de renda e acesso ao crédito", destaca nota técnica do órgão.

O Dieese ressalta que nenhum desses temas foi objeto da atuação do governo Bolsonaro em 100 dias. "Também não foi pensada nenhuma política emergencial de geração de emprego e renda ou de políticas de proteção aos desempregados.

A única ação do Governo nesse campo foi entregar o cadastro do SINE (Sistema Nacional do Emprego) para as empresas privadas. Ignora a necessidade de aprofundar as ações de intermediação da mão de obra como uma ação do Estado e repassa essa tarefa para as empresas", enfatiza.

Confira a seguir os principais dados:

•    A taxa de desocupação subiu de 11,6% para 12,7% 
•    A taxa de subutilização da mão de obra é recorde e chegou a 25%. Ou seja, 1 a cada 4 trabalhadores que hoje compõe a força de trabalho ampliada estão sem emprego ou com opções muito precárias de trabalho.
•    O número de pessoas ocupadas caiu quase 1%. Os empregos estão sendo destruídos, nem mesmo as soluções de trabalho precário como "conta própria" ou como "trabalhadores informais" colaborou para garantir emprego para os trabalhadores e trabalhadoras nesse primeiro semestre, como vinha ocorrendo em 2018. 
•    O rendimento médio dos trabalhadores ficou estagnado no primeiro trimestre.

No mercado formal de trabalho (CAGED/MTE):
•    Os dados do mercado formal de trabalho também são negativos: o mês de março registrou uma queda de -43 mil postos de trabalho (saldo entre admitidos e demitidos).
•    A rotatividade segue em alta: no 1º trimestre foram admitidos 4 milhões de trabalhadores, e demitidos 3,8 milhões.



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