Brasília: CNTTL realiza reunião ampliada com ramo dos transportes nesta quarta-feira (13)

Uma dos principais temas que serão debatidos é o enfrentamento à proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governo de extrema direita de Bolsonaro

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL com CTB
Publicação: 12/02/2019
Imagem de Brasília: CNTTL realiza reunião ampliada com ramo dos transportes nesta quarta-feira (13)

Paulo João Estausia, Paulinho, presidente da CNTTL - foto: Marcelo Lima-DF

Dirigentes dos modais rodoviário (condutores, agentes de bordo e cobradores), aéreo, transporte de cargas, portuário, viário, ferroviário e metroviário participarão nesta quarta-feira (13) da reunião ampliada da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), em Brasília.

Na ocasião, os sindicalistas irão fazer uma análise da conjuntura nacional; também compartilharão informes das lutas dos modais nas suas regiões e definirão uma agenda de lutas do ramo dos transportes para o próximo período.

Uma das principais lutas é o enfrentamento à proposta de Reforma da Previdência que está em curso pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL). No dia 20 de fevereiro, a CUT, CTB e as demais centrais sindicais irão realizar uma Assembleia Nacional para definir ações conjuntas para barrar as propostas sinalizadas pela equipe econômica do governo que praticamente acabam com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras.

Em São Paulo, a Assembleia Nacional das centrais será, às 10h, na Praça da Sé.
 

Reforma da Previdência

A Proposta de Emenda Constitucional, PEC da reforma da Previdência, do governo Bolsonaro quer acabar com o sistema público de aposentadoria e entregar a administração da Previdência aos bancos, introduzindo o chamado regime capitalização em substituição ao de repartição que vigora ainda hoje no Brasil. 

A diferença é que no modelo anunciado e defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, patrões e governos deixam de contribuir e a poupança da classe trabalhadora passa a ser gerida pelos banqueiros, que certamente vão lucrar muito com a mudança, em detrimento dos aposentados.

Para que se tenha uma ideia do que isto pode significar é bom saber que, no Chile, onde tal mudança foi implantada pelo general-torturador Augusto Pinochet há mais de 30 anos, os resultados estão sendo colhidos e conhecidos agora: 90,9% dos que se aposentaram no regime de capitalização recebem menos de 50% do salário mínimo e estão condenados à pobreza extrema. Não podemos permitir este retrocesso no Brasil, onde o aposentado não pode receber menos que o piso nacional e a Previdência Pública é o maior e mais eficaz programa de distribuição de renda já criado.

“Não seja cúmplice deste crime que querem cometer contra os trabalhadores e as trabalhadoras brasileiras. Reaja. Participe da luta contra a reforma da Previdência de Bolsonaro, que é ainda pior do que a proposta pelo governo Temer, tem por objetivo a privatização e traduz os interesses dos grandes capitalistas, especialmente os banqueiros. Dia 20 de fevereiro as centrais realizam uma Assembleia Nacional em defesa da Previdência Pública e das aposentadorias. O sucesso desta luta depende de você!”, destaca nota da CTB.
 



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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