Paulo João Estausia, Paulinho, presidente da CNTTL - foto: Marcelo Lima-DF
Dirigentes dos modais rodoviário (condutores, agentes de bordo e
cobradores), aéreo, transporte de cargas, portuário, viário,
ferroviário e metroviário participarão nesta quarta-feira (13) da
reunião ampliada da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes e Logística (CNTTL), em Brasília.
Na ocasião, os sindicalistas irão fazer uma análise
da conjuntura nacional; também compartilharão informes das
lutas dos modais nas suas regiões e definirão uma agenda de
lutas do ramo dos transportes para o próximo período.
Uma das principais lutas é o enfrentamento à proposta de Reforma da
Previdência que está em curso pelo governo de extrema direita de
Jair Bolsonaro (PSL). No dia 20 de fevereiro, a CUT, CTB e as
demais centrais sindicais irão realizar uma Assembleia Nacional
para definir ações conjuntas para barrar as propostas
sinalizadas pela equipe econômica do governo que praticamente
acabam com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e
brasileiras.
Em São Paulo, a Assembleia Nacional das centrais será, às 10h,
na Praça da Sé.
Reforma da Previdência
A Proposta de Emenda Constitucional, PEC da reforma da Previdência,
do governo Bolsonaro quer acabar com o sistema público de
aposentadoria e entregar a administração da Previdência aos bancos,
introduzindo o chamado regime capitalização em substituição ao de
repartição que vigora ainda hoje no Brasil.
A diferença é que no modelo anunciado e defendido pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, patrões e governos deixam de contribuir e a
poupança da classe trabalhadora passa a ser gerida pelos
banqueiros, que certamente vão lucrar muito com a mudança, em
detrimento dos aposentados.
Para que se tenha uma ideia do que isto pode significar é bom saber
que, no Chile, onde tal mudança foi implantada pelo
general-torturador Augusto Pinochet há mais de 30 anos, os
resultados estão sendo colhidos e conhecidos agora: 90,9% dos que
se aposentaram no regime de capitalização recebem menos de 50% do
salário mínimo e estão condenados à pobreza extrema. Não podemos
permitir este retrocesso no Brasil, onde o aposentado não pode
receber menos que o piso nacional e a Previdência Pública é o maior
e mais eficaz programa de distribuição de renda já criado.
“Não seja cúmplice deste crime que querem cometer contra os
trabalhadores e as trabalhadoras brasileiras. Reaja. Participe da
luta contra a reforma da Previdência de Bolsonaro, que é ainda pior
do que a proposta pelo governo Temer, tem por objetivo a
privatização e traduz os interesses dos grandes capitalistas,
especialmente os banqueiros. Dia 20 de fevereiro as centrais
realizam uma Assembleia Nacional em defesa da Previdência Pública e
das aposentadorias. O sucesso desta luta depende de você!”, destaca
nota da CTB.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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