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O governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP), para aprovar apressadamente a reforma trabalhista, vendeu o discurso de que a proposta acabaria com o desemprego, abriria um milhão de novos postos de trabalho e faria a economia voltar a crescer.
Dois anos após o golpe de Estado que tirou do governo Dilma Rousseff, uma presidenta legitimamente eleita, nem mesmo a formalização do bico e das condições precárias de trabalho estão ajudando na geração de novas vagas no mercado de trabalho.
O Brasil encerrou o mês de junho com o fechamento de 661 postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com o saldo entre contratações e demissões do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho.
Foram registrados no mês 1.167.531 admissões e 1.168.192 desligamentos. É a primeira vez no ano que o saldo é negativo.
O último resultado negativo foi registrado em dezembro de 2017, quando, logo após a aprovação da nova legislação, o Brasil perdeu 328.539 empregos com carteira assinada.
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