Foto: divulgação
A primeira rodada de negociação da Campanha Salarial 2018 dos Metroviários de São Paulo realizada na quinta-feira (5) terminou sem avanço e com ameaças de precarização.
Segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o Metrô apresentou a proposta de 1,88% (índice da Fundação Instituto de Pesquisas (FIPE) de reajuste salarial e nos benefícios. Além disso, divulgou uma carta para a categoria com a proposta que retira direitos e precariza condições de trabalho.
O pacote de maldades inclui redução do adicional noturno de 50% para 35%, redução de horas extras de 100% para 50% na extensão da jornada, retirada do adicional de risco de vida, exclusão da maioria das cláusulas que garante estabilidade da categoria e o fim da cláusula que garante o recurso administrativo em caso de demissão Ataques ao Metrus, fim do plano odontológico e da cláusula que obriga o Metrô a garantir 84% da cobertura dos gastos de saúde, aumento do desconto por utilização de 10% para 20%, fim do custeio em caso de tratamento por acidente de trabalho, fim do convênio com a Unimed, várias alterações em cláusulas que garantem direitos aos dependentes, entre outros.
O Metrô ainda tenta inserir no Acordo Coletivo
de Trabalho (ACT) a mudança arbitrária das datas de pagamento
para os dias 20 (vale) e 5º dia útil (pagamento). O Sindicato já
ganhou em duas instâncias
na Justiça e na pauta da categoria esse é um dos principais
pontos.
“A categoria, responsável pelo transporte com qualidade da população, merece o reajuste pelo índice do DIEESE e um aumento real que reflita o reconhecimento dos metroviários que, apesar da redução de quadro, transporta mais passageiros com menos metroviários”, destaca a direção do Sindicato.
Assembleia
O Sindicato convoca a categoria para participar de assembleia na quinta-feira (12), às 18h30, na entidade.
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