CNTTL parabeniza nova Direção do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil

Valmir de Lemos, o companheiro Índio, foi reeleito presidente da entidade

Por: Viviane Barbosa, da Redação CNTTL/CUT
Publicação: 02/06/2017

Solenidade de posse da Diretoria do Sindicato - foto: divulgação

Tomou posse no dia 1º de junho, no Rio de Janeiro, a nova Diretoria Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, filiado à CUT, que representa quatro mil trabalhadores nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

As principais empresas que compõem a base do Sindicato são: a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Central Logística (Rio), Super Via (Rio), VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias (Federal) e a Rede ferroviária em Taubaté. Valmir de Lemos, o companheiro Índio, foi reeleito presidente da entidade

A CNTTL/CUT parabeniza toda a diretoria eleita do Sindicato, que exercerá o mandato 2017/2020.

Índio, presidente do Sindicato - foto: divulgação

Em entrevista ao Portal da CNTTL, Índio disse que a nova Direção aprovou como principais lutas a defesa intransigente dos direitos da categoria ferroviária, destacando o combate às reformas, que ele classifica como “deformas” de Temer, como a previdenciária, trabalhista e a Lei da Terceirização na atividade-fim das empresas.

“Estou bastante preocupado com essa Reforma da Previdência, se for aprovada, os ferroviários e todo trabalhador que têm direito a receber aposentadoria especial não vão se aposentar, isso é gravíssimo”, conta.

O sindicalista acrescenta que isso é um crime contra o trabalhador e cita que o ferroviário já trabalha em um ambiente insalubre, exposto ao ruído, à agressão do óleo diesel, à gasolina, à graxa, isso sem conta contar o risco da rede aérea de 44 mil volts.

“Li as novas regras da aposentadoria especial e são extremamente prejudiciais e beneficiarão apenas o patrão. Esses ambientes não serão mais insalubres e perigosos isso é um crime! Eu me aposentei, como especial, e se eu fosse hoje nunca me aposentadoria”, alerta.

Volta à escravidão

A Reforma Trabalhista -- aprovada pela Câmara dos Deputados e agora está no Senado --- que alterou mais de 100 artigos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi duramente criticada pelo dirigente.

“Agora, só falta o tronco, as algemas, as correntes e o capataz para chicotear. Essa reforma de Temer é a volta da escravidão, porque só beneficia patrão. Hoje, o pouco que temos, que foi conquistado com muita luta, pessoas morreram e muitos foram demitidos para termos o mínimo hoje, eles querem tirar. Temos que continuar lutando para barrar esse retrocesso no Senado”, comenta.

Combate à corrupção

Segundo Índio, o Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil e a Federação Interestadual dos Ferroviários da CUT (FITF) elaboraram um projeto que visa combater atos ilegais e de corrupção nas empresas ferroviárias.

“A Super Via tem uma agência reguladora que não fiscaliza. Na VALEC têm denúncias de pessoas envolvidas em má gestão de verbas,cito como exemplo as ferrovias norte e sul. Queremos combater esses atos ilegais que esse governo ilegítimo esta alimentando”, afirma o presidente do Sindicato.

Diretas Já

Para Índio, o Brasil precisa urgentemente eleger um novo presidente da República porque o governo ilegítimo de Temer não tem mais governabilidade. “Vamos continuar nas ruas, junto com a CNTTL e a CUT, exigindo a saída de Temer e cobrando Diretas Já. Temos o direito de escolher quem vai governar o nosso país, isso é democracia, e Fora Temer”, finaliza.

Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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