Greve Geral 28 de abril: “É melhor perder um dia de trabalho, do que a vida inteira" convoca o presidente da CNTTL, Paulinho

CUT e centrais vão parar o Brasil contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, a Terceirização e por nenhum direito a menos

Por: Redação CNTTL
Publicação: 28/03/2017
Imagem de Greve Geral 28 de abril: “É melhor perder um dia de trabalho, do que a vida inteira

Presidente da CNTTL, Paulo João Estausia, o Paulinho (Foto: divulgação)

No próximo dia 28 de abril, os trabalhadores em transportes da base da  CNTTL/CUT  vão parar o Brasil contra as propostas de Reformas da Previdência, Trabalhista, o PL da Terceirização, aprovado pela Câmara nos Deputados, e por nenhum direito a menos. A decisão foi tomada em reunião realizada na segunda (27), em São Paulo, na qual reuniu representantes das centrais sindicais, entre elas a CUT, a CTB, CSB, Nova Central, Força Sindical, UGT,  Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB.

O presidente da CNTTL, Paulo João Estausia, o Paulinho, reforça que as  paralisações no setor de transportes, considerado essencial de prestação de serviço, respeitarão à Lei de Greve, que assegura esse direito constitucional ao trabalhador.   A Lei determina o mínimo de 30% no atendimento e comunicação prévia. 

“É melhor perder um dia de trabalho, do que a vida inteira. O setor de  transportes será novamente protagonista”, frisa Paulinho.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, avalia que o único caminho para a mudança é o enfrentamento. “O que pode alterar o cenário em que vivemos atualmente é o nosso calendário de lutas, a começar pelo 31 de Março, de luta e a paralisação rumo à greve geral no dia 28 de abril contra retirada de direitos. Estamos mais fortes hoje do que antes do dia 15 de março. Mas isso não é segurança para nós, o que pode nos garantir é enfrentamento”, defende.
 

31 de março

Na próxima sexta-feira (31) acontece o primeiro "esquenta" do calendário de lutas da CUT, que prossegue durante todo o mês de abril. Durante esse período, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias e manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção nacional da Greve Geral.

Os trabalhadores em transportes da CNTTL se somarão aos protestos em todo o país, mas não haverá paralisação no sistema.

 



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