Guarulhos: Sincoverg realiza Seminário de Planejamento da Campanha Salarial 2017 dos condutores e cobradores

Em entrevista ao Portal CNTTL, o presidente do Sindicato, Maurício Brinquinho, contou detalhes

Por: Viviane Barbosa e Vanessa Barboza, Redação CNTTL
Publicação: 22/03/2017
Imagem de Guarulhos: Sincoverg realiza Seminário de Planejamento da Campanha Salarial 2017 dos condutores e cobradores

Maurício Brinquinho, presidente do Sincoverg (Foto: Augusto Coelho/CNTTL)

O Sindicato dos Condutores e Cobradores de Guarulhos e Região  (Sincoverg/CUT)  realizou nos dias 21 e 22 de março  o Seminário de Planejamento da Campanha Salarial 2017. A atividade aconteceu em Valinhos, interior paulista.

Na ocasião, foram discutidas as estratégias da Campanha e quais serão as reivindicações dos trabalhadores neste ano.  “Com o cenário político, ameaças das reformas trabalhista, previdenciária e a crise econômica sabemos que vai ser uma Campanha difícil, mas já estamos discutindo alternativas  para garantir, além do reajuste salarial, a proteção completa do trabalhador contra terceirização e abusos  do governo golpista de Temer ”, destacou o presidente do Sincoverg, Maurício Brinquinho, em entrevista ao Portal CNTTL, cedida durante a reunião da Confederação realizada em Brasília, na terça (21).

Segundo Brinquinho, as reivindicações  debatidas  na atividade serão avaliadas em um novo Seminário pela militância do Sindicato, que reunirá 300 trabalhadores da base. “Vamos ver se nossas estratégias e propostas contemplam os trabalhadores. Depois no dia 31 de março, apresentaremos as ideias para aprovação da categoria em assembleia”, explica.

Estão em Campanha Salarial na base do Sincoverg/CUT cerca de 7  mil trabalhadores do transporte urbano e metropolitano de passageiros e a data-base da categoria é 1º de maio.  

Contrato temporário e terceirização

O sindicalista, que é vereador pelo PT em Guarulhos, também fez um importante alerta  sobre o PL 4302/1998, que prevê a terceirização geral irrestrita e a ampliação do tempo do contrato temporário.  

“O trabalhador efetivo recebe a sua contribuição pelo INSS. Já o temporário  não tem os mesmos direitos e garantias do contratado com carteira assinada e acaba ficando sem a representação do Sindicato e à mercê  dos empresários.  Além disso, caso esse PL da terceirização seja aprovado, a empresa poderá afastar 100% dos trabalhadores e contratar temporários para sair mais barato. Esse é um prejuízo letal para a classe trabalhadora”, finaliza Brinquinho. 



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